Toto Wolff, chefe da Mercedes, expressou sua esperança de que a Red Bull perca meio segundo, devido à intervenção da FIA em relação às asas flexíveis. No entanto, ele também é realista quanto às chances disso acontecer.
As asas flexíveis tornaram-se uma preocupação na Fórmula 1, devido à sua capacidade de proporcionar melhor desempenho aerodinâmico. De acordo com as regulamentações da FIA, as asas dianteiras e traseiras não podem ser flexíveis, pois isso pode criar mais ou menos downforce, o que não é permitido. Embora a FIA realize testes para garantir a conformidade com essa regra, as equipes encontraram maneiras de passar nesses testes e ainda assim permitir a flexão das asas em altas velocidades.
No entanto, uma nova diretiva técnica anunciada pela FIA entrará em vigor a partir do GP de Singapura, tornando os testes mais rigorosos e buscando encerrar o uso de asas flexíveis de uma vez por todas.
Wolff comentou sobre essas mudanças, mencionando que a equipe Aston Martin já deu um passo atrás em relação às asas que se movem. Ele expressou curiosidade sobre como essas mudanças afetarão a ordem de classificação, mas também enfatizou que não sabe quem está explorando essa flexibilidade mais do que outros, dando a entender que a Red Bull é uma dessas equipes.
No entanto, ele concluiu que, embora fosse bom ver a Red Bull perder meio segundo devido a essas mudanças, ele não acredita que isso vá acontecer.
Essa intervenção da FIA visa garantir que as equipes não explorem as asas flexíveis para obter vantagens aerodinâmicas indevidas, mantendo assim a equidade na competição da Fórmula 1. Resta agora aguardar e ver como essas mudanças afetarão o desempenho das equipes nas próximas corridas.