O chefe da Mercedes, Toto Wolff, esclareceu o papel de James Allison na equipe, depois de circularem boatos de que ele havia retornado para atuar na Fórmula 1 com o time alemão.
Allison é certamente uma figura bem conhecida no mundo da F1, sua carreira começou na Benetton no início dos anos 90 e passou por equipes como Ferrari e Renault, antes de chegar à Mercedes em 2017.
Ele foi promovido ao cargo de diretor técnico da Mercedes AMG em 2021, cargo que Wolff confirmou ao Motorsport.com, que o britânico ainda ocupa hoje, embora um projeto recente para Allison o tenha feito assumir o mesmo cargo na INEOS Britannia Americas Cup, sendo a INEOS proprietária de um terço do time da Mercedes F1.
No entanto, rumores surgiram recentemente, dizendo que Allison retornaria à cena na F1 com a Mercedes, após o complicado início da equipe na temporada 2023.
Wolff deixou claro que os deveres de Allison dentro da equipe, não estão relacionados mais com a F1. Questionado sobre o envolvimento de Allison com a F1, Wolff respondeu: “Ele não está envolvido.”
“Ele tem um papel ativo quando se discutem estratégias de longo prazo, mas hoje dedica seu tempo a outras atividades, como o projeto da Copa América e outros programas voltados à inovação”, disse Wolff.
Mas considerando o fato de que a Mercedes não começou na F1 em 2023 como eles esperavam, Wolff foi questionado se existe alguma possibilidade Allison se envolver novamente.
“James ainda é muito importante para nossa organização”, afirmou Wolff. “Mas em termos das dificuldades que temos, não acho que seja uma questão de uma pessoa, mas de encontrar mais pessoas certas nas funções de que precisamos.”
Também começaram a circular rumores que a Mercedes poderia estar com problemas, devido à saída de Aldo Costa. O engenheiro/projetista, é um dos mais bem-sucedido na história da F1, com 14 títulos de construtores e 12 títulos de pilotos, conquistados durante suas passagens pela Ferrari e Mercedes.
Wolff minimizou as sugestões de que a equipe ainda está sentindo os efeitos da saída de Costa no final de 2018.
“Uma pessoa como Aldo você não substitui, o que fizemos foi dividir o trabalho que ele fazia entre várias pessoas”, explicou Wolff. “
“Aldo foi muito bom em estruturar a sucessão dele, não era um processo que pudesse ser resolvido no curto prazo. Tivemos dois anos e meio para conseguir moldar e adaptar o departamento técnico à sua ausência”, finalizou Wolff.