F1: Wolff se mantém cauteloso com atualizações da Mercedes para Mônaco

O chefe da Mercedes, Toto Wolff, afirmou que as tão esperadas atualizações que serão implementadas no próximo GP de Mônaco de Fórmula 1, não serão uma solução definitiva para os problemas da equipe.

A equipe de Brackley teve um início difícil na temporada 2023 e admitiu na corrida de abertura da temporada no Bahrein, que seu atual conceito de carro não levaria o time de volta à frente do grid.

Desde então a Mercedes trabalhou para implementar um novo pacote, o que estava planejado para acontecer em Ímola, mas com o cancelamento da corrida, essas atualizações ficaram para Mônaco.

“Após o cancelamento da corrida em Ímola, nossos pensamentos ainda estão com as pessoas da região da Emília-Romanha que foram afetadas pelas terríveis inundações”, disse Wolff.

“Ficamos tristes com as imagens, mas inspirados pelo trabalho de resgate dos serviços de emergência e pela resiliência demonstrada pelas comunidades. Estamos ansiosos para voltar a Ímola em circunstâncias mais felizes no próximo ano”, acrescentou.

A Mercedes esclareceu que não adiaria as atualizações para depois de Mônaco e chegará ao prestigiado fim de semana de corrida com novas peças, apesar do traçado diferenciado do estreito circuito de rua.

No entanto, Wolff afirmou que isso não trará uma mudança drástica no nível competitivo da Mercedes. “O calendário revisado, significou que Mônaco é agora o ponto de partida da etapa europeia da temporada”, disse ele.

“É um evento único, mas ainda proporcionará uma oportunidade de aprender sobre as atualizações para o W14, mas também precisamos ter cuidado para não tirar muitas conclusões deste evento. Estamos introduzindo o primeiro passo em uma nova direção de desenvolvimento.”

“Não será uma ‘bala de prata’, e pela minha experiência, isso não existe em nosso esporte. Esperamos que dê aos pilotos uma plataforma mais estável e previsível. Então, podemos desenvolver isso nas próximas semanas e meses”, continuou.

“A F1 é uma competição dura e uma meritocracia. Não estamos onde queremos estar, mas não há senso de direito. É apenas um trabalho duro para nos levar para a frente”, encerrou o chefe da Mercedes.



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