Após semanas de negativas da Ferrari, foi anunciado nesta quarta-feira (05) que Guanyu Zhou se tornará o piloto reserva da equipe italiana na temporada 2025 da Fórmula 1. Uma parceria lógica e, ao mesmo tempo, curiosa para um piloto que não causou uma grande impressão nas últimas temporadas, enquanto corria na Sauber.
Falta de realismo ou simplesmente esperança? O próprio Zhou afirmou por muito tempo que uma renovação de contrato com a Sauber era uma possibilidade, enquanto a equipe suíça, agora adquirida pela Audi, já havia seguido em frente há muito tempo. Outras equipes já haviam preenchido suas duplas de pilotos para 2025, e para as vagas restantes, o piloto chinês não era uma opção. Para isso, ele não conseguiu impressionar o suficiente com a, é preciso dizer, bastante fraca Sauber.
Somente no final da temporada passada Zhou disse que possivelmente se veria como piloto reserva, sob a condição de que ele conseguiria uma vaga de titular na equipe a partir de 2026. No entanto, ninguém espera que o piloto chinês possa realmente substituir em definitivo Lewis Hamilton ou Charles Leclerc em 2026.
Então, por que Zhou escolheu essa opção? Talvez tenha a ver com a futura entrada da Cadillac na Fórmula 1. A equipe americana deve usar motores e caixas de câmbio da Ferrari nos primeiros anos, então há ligações claras entre as duas equipes.
Pode haver até mesmo acordos provisórios de que Zhou se tornará o piloto experiente que a equipe americana está procurando, ao lado do novato (na F1) Colton Herta, que atualmente corre na IndyCar. Lembrando que Graeme Lowdon será o chefe de equipe na Cadillac, e de fato, até recentemente, ele era o empresário de Zhou. A experiência que Zhou irá ganhar agora na Ferrari, mesmo como reserva, pode ser extremamente útil para a Cadillac.
Do ponto de vista da Ferrari, ter Zhou como piloto reserva também faz sentido. O piloto chinês correu em 68 GPs na Fórmula 1, então ele tem a experiência necessária caso precise substituir alguém de repente. Além disso, ele também trabalhou com unidades de potência da Ferrari na Sauber nos últimos anos, o que deve facilitar a adaptação.