Felipe Nasr demonstrou preocupação com o legado brasileiro na Fórmula 1. O Brasil quase ficou sem pilotos no grid em 2017 mas Felipe Massa foi chamada “às pressas” pela Williams, agora com a perspectiva de permanecer também em 2018.
“É claro que é uma preocupação”, disse ele sobre a situação de 2017.
“Eu também estou preocupado com a geração mais jovem porque o Brasil tem uma parte na história da F1. Nós simplesmente não podemos deixar o legado acabar. Tenho certeza de que o país vê isso assim. Não devemos parar de encontrar novos pilotos para subir (para Fórmula 1)”.
Sérgio Sette Câmara é a único piloto brasileiro na Fórmula 2 nesta temporada, embora Pietro Fittipaldi – neto de Emerson – atualmente seja o líder da classificação da World Series Fórmula V8 3.5. Nasr está ansioso para estar de volta ao grid da F1 em 2018.
“Meu empresário está cuidando disto”, afirmou ele. “Ele tem falado com as equipes. É apenas uma questão de tempo. Há muito interesse comercial por trás disso e você tem que juntar as coisas”.
“Estou pronto agora se eu tiver que pular para um carro de F1 amanhã”, confirmou ele sobre sua preparação física. “Eu ganhei quase três quilos de massa magra, como eu estava planejando fazer”.
Nasr, que também está aberto para vagas na Fórmula E, IndyCar ou no Campeonato Mundial de Endurance, e ansioso para voltar para as 24 Horas de Daytona, acha que fez o suficiente em suas duas temporadas na F1 com a Sauber para mostrar do que ele é capaz.
O nono lugar que conseguiu no Brasil na temporada passada permitiu à Sauber vencer a agora extinta equipe Manor, pela lucrativa 10ª posição no campeonato de construtores. “Eu sei o quanto esses pontos foram valiosos, e quanto trabalho eu coloquei nesses pontos”, declarou Nasr.
“Se você olhar para os números, eu tive dois grandes anos na F1.”
“A equipe estava enfrentando condições difíceis quando eu estava lá, o que nunca é fácil para um piloto para mostrar o que ele pode fazer. Mas cada oportunidade única que eu tive, eu aproveitei”, concluiu o brasileiro.”