Maurizio Arrivabene garante que a Ferrari não vai exercer seu famoso veto para impedir que a Fórmula 1 resolva o impasse atual da classificação.
“O veto é uma ferramenta bastante poderosa, e não vamos usá-lo nesta situação”, declarou Maurizio Arrivabene, chefe da Ferrari. “As equipes precisam demonstrar união”.
No entanto, com a F1 enfrentando a necessidade de fazer uma mudança de regra fundamental durante a temporada, na verdade todas as equipes possuem o poder de veto uma vez que unanimidade é exigida.
Foi por isso que uma reunião no domingo não produziu o resultado esperado, mas simplesmente definiu a data da próxima reunião, marcada para quinta-feira, quando voltará a ser debatido o tema de mudança na classificação.
Até lá, os chefes estão analisando a proposta da FIA, onde as duas melhores voltas de um piloto na Q1, Q2 e Q3 serão agregadas. A regra valeria a partir da China.
“Eu não sei se veremos isso na China, mas vamos analisar em detalhes, se possível faremos alguns ajustes, e tenho certeza que poderemos tomar uma decisão adequada para todos”, disse Arrivabene.
Contudo, o que muitos chefes de equipe querem é voltar ao formato de 2015. Mas Jean Todt, presidente da FIA, e Bernie Ecclestone descartaram isso, e Christian Horner, da Red Bull, supostamente disse que vai vetar quaisquer ajustes no sistema existente.