FIA de olho nos conceitos da “asa soprada” da Renault

Atenta ao conceito de escape do novo carro da Renault, a FIA deixou claro para às equipes que não vai tolerar nenhum truque com as configurações do motor.

O conceito de Renault inclui um escape que está em um ângulo de cinco graus no carro, e com uma asa traseira resistente ao calor. É claro, essa novidade causou uma agitação no paddock, durante os testes da pré-temporada. Embora a Renault esteja convencida de que o design se enquadra nas normas técnicas da Fórmula 1.

O diretor de corrida da F1, Charlie Whiting, declarou na terça-feira, que ele considera que não há nada de errado com o carro da fabricante francesa. Mas Whiting advertiu, que o departamento de motores não deveria se envolver em “promover benefícios de desempenho da asa traseira soprada”.

O “suposto” artifício da Renault, incluiria uma maneira de soprar vapores do escape para asa traseira. Um desenvolvimento semelhante ao utilizado no final da era V8 da F1, quando a Red Bull se tornou referência com os famosos “difusores soprados”.

Whiting quando pergunto sobre a preocupação com a asa traseira da Renault, disse que só se preocupa com o envolvimento do motor: “Eu acho que o benefício é mínimo”, disse ele sobre a nova asa. “Não tenho problema com isso, desde que não funcione quando o motor não é usado, ou para uma instituição que não é normal”, disse ele à publicação “Motorsport”.

“Temos que lidar com a questão agora e veremos se devemos minimizar isso ainda este ano, mas o mais importante é que a Renault não faça nenhuma besteira: fazer algo com as configurações do mecanismo não seria natural”, acrescentou o diretor de corrida da F1.

Charlie Whiting também disse, que as regras para este ano mudaram para minimizar o efeito da asa traseira soprada. Por exemplo, o monkey seat foi retirado pelas regras, embora as equipes já estejam em busca de alternativas.