Charlie Whiting, diretor da corrida da Fórmula 1, disse que a FIA não estava ciente dos destroços que custaram a vitória de Valtteri Bottas, no GP do Azerbaijão.
Bottas passou com seus pneus por cima de um pedaço de destroços na pista, a três voltas do final da corrida, depois de ter assumido a liderança de Sebastian Vettel. O carro do finlandês teve um pneu perfurado e teve que abandonar a corrida, perdendo uma possível vitória.
Toto Wolff, chefe da Mercedes, disse que “essas coisas não deveriam estar na pista” faltando apenas algumas voltas e após um safety car, alegando que os destroços, que prejudicaram Bottas, foram “do tamanho de um soco”. Mas Whiting disse que não foi notificado sobre a “peça” em questão.
“Não recebemos nenhum relatório de detritos. Durante toda a corrida os oficiais foram notáveis, eles realmente foram muito bons em reportar detritos. Provavelmente aconteceu entre (Pierre) Gasly e (Kevin) Magnussen, o incidente que tiveram, mas não tivemos nenhum relato de escombros lá”, detalhou Whiting, sugerindo que o detrito em questão surgiu do contato entre a Toro Rosso e Haas.
>> Gasly: “Magnussen é o cara mais perigoso com quem corri”
“É claro que sempre tentamos manter a pista longe de detritos, mas é um pouco difícil de limpar, se você não sabe sobre isso. Quando a corrida recomeçou, estávamos bastante confiantes de que tudo estava claro na pista”, acrescentou Charlie Whiting.
Wolff disse ainda que, foi “brutal” para Bottas perder a corrida daquela maneira: “Então é muito brutal para ele perder, o que parecia ser uma vitória fácil, por um pedaço de detrito na pista”, disse o chefe de equipe.