A Force India diz ter tido um começo sólido em Melbourne, apesar de já saber de antemão, que este ano tem uma disputa mais “apertada” no grid, o que ameaça diretamente a posição que o time construiu em 2017.
A equipe aproveitou os dois primeiros treinos livres, para ajustar novas peças aerodinâmicas no carro e começar a entender como tirar o máximo de proveito delas.
Ambas as sessões correram tranquilas para os pilotos, mesmo que uma bandeira vermelha, para retirar detritos da pista, tenha interrompido a equipe durante algumas voltas.
Sergio Pérez fez o tempo de (1:25.413) no segundo treino e disse que durante o teste todas as equipes estiveram muito mais próximas, alertando que precisa ser perfeito na qualificação. Afinal, um pequeno erro pode custar muitas posições no grid.
“É apenas sexta-feira e acho que podemos encontrar mais desempenho antes da qualificação. Essa sempre foi a nossa força como equipe e precisamos trabalhar duro hoje à noite para entender os dados”, falou Pérez.
Esteban Ocon que marcou seu melhor tempo em (1:25.888), expressou que é preciso entender as direções necessárias do novo pacote do carro.
“Já vimos um avanço no desempenho em comparação com os testes [pré-temporada], mas obviamente há algum ajuste a ser feito. A sessão da tarde foi um pouco frustrante por causa da bandeira vermelha e eu sempre parecia estar preso entre o trânsito dos carros”, disse Ocon.
O diretor da Force India, Robert Fernley, foi direto e revelou: “É claramente muito apertado no ‘meio do grid’ e um décimo aqui e ali fará uma enorme diferença na qualificação. É difícil saber exatamente onde estamos ainda e eu não gostaria de fazer previsões para a qualificação”, declarou Fernley.
Pérez ficou em 12º no segundo treino livre e Ocon em 15º, em uma sessão concorrida na pista de Melbourne.