Foto: XPB Images
As cortinas do campeonato deste ano mal se fecharam, e a temporada 2025 da Fórmula 1 já se desenha como uma das mais aguardadas da última década. Com mudanças significativas no grid, a competitividade promete atingir níveis poucas vezes vistos nos últimos anos. A expectativa é tamanha que a disputa pelos títulos de pilotos e de equipes já movimenta discussões acaloradas entre os fãs e gera um aumento no interesse das casas de apostas. Afinal, tudo indica que teremos um espetáculo de equilíbrio e emoção.
Uma das maiores lendas do esporte, o britânico tomou a decisão que abalou o paddock: trocar a Mercedes pela Ferrari. Depois de 12 anos de sucesso e seis títulos mundiais com as Flechas de Prata, Hamilton optou por vestir o vermelho icônico da escuderia italiana. A aposta do veterano é ousada e reflete sua fome por desafios, enquanto a Ferrari vê na experiência do piloto a chance de encerrar um jejum de títulos que já dura desde 2007.
A McLaren continua sua ascensão impressionante e já se posiciona como uma das principais forças do grid. Com o campeonato de construtores desta temporada praticamente garantido graças ao bom desempenho de Lando Norris e Oscar Piastri, a equipe aposta na juventude e no talento de sua dupla para brigar de igual para igual com gigantes como Red Bull, Ferrari e Mercedes. A combinação de pilotos promissores com um carro que, nas últimas temporadas, demonstrou evolução consistente reacende a rivalidade histórica da McLaren com as principais equipes da Fórmula 1.
A temporada de 2025 também será marcada pela estreia de novos talentos que prometem deixar sua marca. Gabriel Bortoleto, protagonista da Fórmula 2 em 2024, se junta à Sauber/Audi como o primeiro brasileiro no grid desde 2017, quando Felipe Massa deixou a categoria. Ele forma dupla com o veterano Nico Hulkenberg, compondo uma equipe que mistura juventude e experiência. Outros estreantes incluem Kimi Antonelli, uma jovem promessa da Mercedes, e Jack Doohan, que assume sua primeira temporada pela Alpine.
Mesmo depois de não conseguir brigar com Ferrari e McLaren pelo título dos construtores em 2024, muito por causa do baixo rendimento de Sérgio Pérez nas corridas, a Red Bull mantém o mexicano como parceiro de Max Verstappen. Porém, a equipe secundária, a RB (Racing Bulls), ainda possui uma vaga indefinida ao lado do japonês Yuki Tsunoda. Liam Lawson é o favorito natural, mas Franco Colapinto, o argentino que brilhou na Williams, aparece como uma opção alternativa.
A principal delas é uma mudança no sistema de pontuação: a volta mais rápida deixará a valer um ponto. A bonificação entrou em vigor em 2019 e só era válida se a marca fosse atingida por um piloto que terminou entre os 10 primeiros colocados da prova em questão.
Além disso, a partir do ano que vem, cada equipe precisará escalar jovens pilotos para treinos livres pelo menos duas vezes por carro ao longo do ano, totalizando quatro treinos na temporada. Até 2024, a exigência é de um treino em cada carro, totalizando duas sessões no ano.
As novidades são parte das mudanças que a F1 adotará para a temporada de 2026, quando a categoria terá um novo regulamento técnico. A ideia da FIA é tornar a competição mais sustentável dos pontos de vista econômico e ambiental.
Em 2025, a elite do automobilismo europeu contará com 24 etapas, começando em 16 de março, com o GP da Austrália – que volta a abrir o calendário após seis anos. O GP de São Paulo, no Autódromo de Interlagos no Brasil, está marcado para 9 de novembro.
Será o último GP da Espanha no Circuito de Barcelona-Catalunha; a partir de 2026, a prova espanhola vai ser sediada em um circuito de rua em Madrid, capital do país.
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