A Fórmula 1 acredita que o seu novo serviço de transmissão de TV digital, via streaming online, pode atrair cinco milhões de assinantes.
Os planos para o “F1 TV PRO” foram revelados na terça-feira (27) e não estará disponível no Brasil. O projeto trata-se de um serviço premium que oferece transmissões de corridas, sessões de treino, conferências de imprensa e eventos de suporte. Inicialmente estará disponível em 58 países, mas não aqueles em que contratos exclusivos de direitos digitais exclusivos, já tenham sido fechados com canais de comunicação – caso do Brasil.
Frank Arthofer, chefe de negócios digitais da F1, acredita que até cinco milhões de fãs, podem eventualmente se inscrever, com potencial para gerar para a categoria uma renda anual de até 500 milhões de dólares americanos.
“Em primeiro lugar, é [para] fãs que não têm TV a cabo, mas que são fãs da F1 em um determinado mercado onde está disponível a base de TV paga, e que gostariam de se inscrever diretamente”, disse Arthofer.
“E então eu diria que, segundo o demográfico, são os fãs ‘super-hardcore’.
“Nós temos em nossas estimativas cerca de 500 milhões de fãs no mundo, cerca de 5% da população mundial, o que é um número grande.”
Arthofer quando perguntado pela publicação ‘Autosport’, se cinco milhões eram um alvo inicial realista, disse: “Não tenho certeza de que vamos converter todos esses números no primeiro ou segundo ano. Esse é um desafio de marketing e produto que abordaremos.” Ele acrescentou: “A maior pressão não é fiscal nesta fase. Trata-se de entregar um excelente produto e uma experiência estável para os fãs.”
Ele também disse que a F1 tem trabalhado de forma “agressiva” com seus parceiros tecnológicos, para proteger os endereços IP e lidar com a questão dos potenciais assinantes de países “bloqueados” usando o acesso VPN para contornar o sistema.