O chefe da equipe Alpine, Oliver Oakes, garantiu que Jack Doohan terá uma “chance justa” de mostrar seu potencial na Fórmula 1, apesar das especulações envolvendo a contratação do argentino Franco Colapinto como terceiro piloto.
Doohan, que estreou na F1 no GP de Abu Dhabi de 2024, enfrentou rumores de que seu contrato como titular ao lado de Pierre Gasly seria de curta duração. Porém, Oakes negou que o australiano esteja sob pressão, afirmando que a equipe não tomou decisões antecipadas sobre o futuro de seus pilotos.
“Foi um pouco severo com o Jack, algumas das coisas que foram escritas pelos guerreiros do teclado, e ele terá uma chance justa nisso”, afirmou Oakes no podcast James Allen on F1. “E acho que a intenção não é colocar [pressão] nos ombros dele. É genuinamente para dar opções à equipe no futuro”.
A movimentação para contratar Colapinto, que anteriormente fazia parte da Williams, também gerou questionamentos. O argentino, admirado pelo consultor da Alpine, Flavio Briatore, é visto como uma ameaça ao posto de Doohan, especialmente após a declaração do chefe da Williams, James Vowles, que afirmou que o acordo com a Alpine “representa a melhor chance de Franco conseguir uma vaga como piloto titular em 2025 ou 2026”.
“Acho que Franco causou uma ótima primeira impressão na Williams. Acho que ficou claro que ele provavelmente tentou um pouco demais no final”, disse Oakes.
“Quanto disso foi devido à situação em que ele estava, sem um assento confirmado e tentando impressionar demais, e quanto disso foi um comprometimento com peças do carro, é difícil calcular. Mas acho que o ponto principal é que ele causou uma forte impressão com a velocidade que demonstrou”.
Apesar disso, Oakes destacou que a chegada de Colapinto faz parte de uma estratégia de longo prazo da Alpine, que busca consolidar uma rede de talentos para as próximas temporadas.
“Para nós como equipe, é ótimo ter essa lista de dois jovens pilotos, com Paul [Aron, também piloto reserva] e Franco esperando nos bastidores, porque não se trata apenas de 2025; 2026 e 2027 estão chegando, e é difícil na F1 planejar o que vai acontecer e quais pilotos você terá para colocar no carro”, explicou o dirigente. “Isso simplesmente mantém todos alertas em relação ao desempenho e nos dá opções.”
Ele ainda afirmou que a presença de Colapinto e outros jovens pilotos serve como incentivo para manter todos na equipe em alto nível de desempenho. “Para mim, a F1 é feita de margens estreitas. Há muitas pessoas que dependem de um piloto para entregar resultados todos os finais de semana, e precisamos garantir que temos os melhores pilotos no carro de corrida, não apenas agora, mas também no futuro.”
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