Valtteri Bottas afirmou que manteve conversas com Haas e Williams durante a temporada 2024 da Fórmula 1 sobre uma vaga para 2025, mesmo antes de não conseguir renovar seu contrato com a Sauber, que se tornará Audi em 2026.
Na próxima temporada, Bottas retornará à Mercedes como piloto reserva, após ter sido dispensado pela Sauber no final de 2024. O finlandês já avaliava suas opções no início do ano passado, mantendo discussões com o chefe da Williams, James Vowles, sobre um possível retorno à equipe. No entanto, o então piloto da Ferrari, Carlos Sainz, era o principal alvo de Vowles para ser parceiro de Alex Albon em 2025, sendo que o espanhol recusou outras propostas para assinar com a Williams.
Com as vagas na Alpine e na Haas já preenchidas, a Sauber se tornou a única chance de Bottas permanecer no grid em 2025. Apesar de Bottas ter revelado que os termos da renovação haviam sido acordados, a Sauber optou por contratar o campeão da Fórmula 2 no ano passado, Gabriel Bortoleto, para se juntar a Nico Hulkenberg em uma dupla renovada.
Bottas, que ainda deseja correr na F1 novamente, revelou que sua equipe de gerenciamento também teve uma conversa inicial com o chefe da Haas, Ayao Komatsu. “Estávamos em negociações muito profundas com a Williams por um longo tempo”, disse Bottas ao RacingNews365. “Isso se tornou minha prioridade e, no início do ano, estávamos conversando com Ayao para uma vaga na Haas. Mas decidi colocar mais ovos na cesta para ir para a Williams. Então, isso não aconteceu por causa de Carlos (Sainz) e do que ele traz para a equipe em termos dos ganhos financeiros. Então, foquei no projeto Sauber-Audi e teria sido bom, mas acho que as pessoas maiores, mais acima, pensaram que uma mudança era necessária, incluindo os pilotos”, disse ele.
O finlandês explicou que sua decisão inicial de explorar outras opções, surgiu após perceber que Andreas Seidl pretendia substituí-lo quando assumisse o cargo de CEO da Audi. No entanto, a saída repentina de Seidl em junho desencadeou uma redefinição nas negociações de contrato de Bottas, com a nomeação do ex-chefe da Ferrari, Mattia Binotto, para supervisionar o projeto.
Bottas afirmou que a escolha de Bortoleto por Binotto o surpreendeu, já que ele tinha a impressão de que seria importante para os planos da Audi. “Chegando ao final do meu contrato, comecei a ter muitas perguntas sobre o futuro. Mas eu sempre estive muito confiante de que estaria no grid, porque era assim que parecia. Para o conselho da Audi, as decisões sobre pilotos para o futuro precisam passar por eles, e algumas pessoas realmente me queriam, mas algumas pessoas queriam uma mudança e trazer um jovem piloto”.
“Foi difícil porque eu sempre tive a indicação, especialmente quando Mattia chegou, de que eu seria o pilar do projeto, então foi difícil pular 100% para outra coisa porque me prometeram que eu teria um lugar. É claro, você ainda quer olhar ao redor, mas você não pode se comprometer com nada, então eu estava apenas esperando: ‘Ok, quando nós assinamos?’ E isso se tornou uma pergunta semanal, mesmo que tudo estivesse combinado e pronto em teoria. Quando isso atrasou, então eu meio que entendi: ‘Ok, tem algo acontecendo aqui e não vai ser bom para mim’, completou Bottas, que se viu sem vaga de titular em 2025, e aceitou a função de reserva na Mercedes.
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