A Williams enfrentou uma temporada de Fórmula 1 complicada em 2024, marcada por um carro acima do peso, acidentes frequentes e um recuo para a nona posição no campeonato de construtores. Apesar disso, James Vowles, chefe da equipe, afirma que progressos importantes foram feitos nos bastidores e que os resultados a longo prazo são promissores.
Desde que assumiu o comando da equipe em 2023, Vowles liderou uma reestruturação significativa, contratando cerca de 250 novos funcionários e promovendo mudanças culturais e estruturais. “Muitas das coisas realmente positivas o mundo ainda não consegue ver”, afirmou ele. “Vejo excelência e pedigree de vencedor de corridas em nossa equipe agora. Estamos criando uma infraestrutura e uma cultura diferentes, mas os resultados em pista ainda não refletem o tamanho dessas mudanças.”
A temporada de 2024 foi marcada por dificuldades técnicas e acidentes que impediram a Williams de maximizar seu desempenho. Apesar disso, Alex Albon conseguiu avançar para o Q3 em oito ocasiões, e Franco Colapinto fez o mesmo duas vezes. Contudo, essas boas posições iniciais se traduziram em apenas seis resultados nos pontos ao longo de vinte e quatro corridas.
Vowles destacou que o time precisa melhorar sua execução nos finais de semana de corrida para capitalizar as oportunidades. “Em várias ocasiões, como no Brasil e em Las Vegas, tínhamos potencial de classificação no top 3, mas acidentes nos prejudicaram. Isso mostra que precisamos alinhar melhor nossa confiabilidade, design, desempenho e estratégias como equipe”, completou.
O foco da Williams está nos avanços de médio e longo prazo, com a meta de aproveitar ao máximo as mudanças de regulamentos de 2026. Para Vowles, os progressos visíveis começarão a surgir em 2025, com a expectativa de que a equipe retome posições mais competitivas em temporadas futuras.