Pierre Waché, diretor técnico da Red Bull Racing, expressou suas preocupações sobre os novos regulamentos da FIA para a temporada 2026 da Fórmula 1. Embora satisfeito com o progresso no desenvolvimento do carro de sua equipe para 2026, ele ainda vê espaço para melhorias e questiona a lógica por trás de algumas decisões.
2025 é o último ano da F1 com os regulamentos técnicos atuais. A partir de 2026, tudo será transformado, forçando as equipes a recomeçarem do zero. Com os novos regulamentos, existirá um chassi menor, aerodinâmica ativa e um motor mais sustentável, 50% elétrico e 50% a combustão, mas que irá funcionar com combustível totalmente sustentável.
Waché reconhece que os regulamentos foram aprimorados, mas a combinação de chassi e motor continua sendo um desafio enorme em termos de características. Ele também levanta a questão da compatibilidade entre os novos motores e os carros atuais: “Na minha opinião, não faz sentido criar um motor que não possa funcionar nos carros atuais.”
O diretor técnico explica que a FIA se concentrou nos regulamentos do motor para atrair novos fornecedores, já que os motores levam muito mais tempo para serem desenvolvidos. As regulamentações aerodinâmicas e mecânicas foram alteradas posteriormente, o que resultou em uma falta de sincronia entre as duas partes, segundo Waché, que preferia que as coisas fossem diferentes.
Apesar das suas preocupações, Waché está determinado a fazer o melhor possível com os novos regulamentos que entrarão em vigor no próximo ano: “Acho que ainda pode ser um bom show. Eu só tenho que fazer meu trabalho da melhor maneira possível e garantir que as pessoas da equipe também possam trabalhar da melhor maneira possível para, em última análise, entregar o melhor carro. Essa é a única coisa pela qual sou pago”, finalizou o diretor da Red Bull.