A tão aguardada chegada de Lewis Hamilton à Ferrari está prestes a marcar uma nova página na história da Fórmula 1. Após doze temporadas com a Mercedes, o heptacampeão inicia sua trajetória na Scuderia, um movimento que, para muitos, evoca a transição de Sebastian Vettel para a equipe italiana anos atrás.
Hamilton, que substituirá Carlos Sainz em 2025, terá como novo companheiro Charles Leclerc, enfrentando o desafio de trabalhar com uma equipe técnica completamente diferente. Entre as mudanças mais significativas está a ausência de Peter Bonnington (Bono), seu engenheiro de corrida de longa data que permaneceu na Mercedes. No lugar de ‘Bono’, Riccardo Adami será o responsável por auxiliá-lo nas estratégias e comunicações durante as corridas.
Antes de assumir seu novo papel, Hamilton admitiu já ter levado em conta conselhos dados por Vettel, que também trocou um período de domínio na Red Bull Racing por um desafio na Ferrari. O britânico destacou a importância de se adaptar rapidamente às diferenças operacionais entre Mercedes e Ferrari, especialmente nas rotinas dos finais de semana de corrida.
Essa mudança para a Ferrari também carrega um peso histórico. Hamilton mencionou sua admiração por Ayrton Senna, que nunca teve a chance de correr pela equipe italiana, apesar de ter afirmado que queria encerrar sua carreira na Ferrari, algo que obviamente não pôde acontecer devido ao acidente fatal em Ímola em 1994. Agora, aos 40 anos, Hamilton vê sua ida para Maranello como a realização de um sonho e um passo significativo em sua carreira.
A mudança de Hamilton é vista como um dos movimentos mais marcantes da categoria em anos recentes, reforçando a expectativa de que ele ainda tem muito a oferecer, mesmo em um cenário completamente novo. A temporada de 2025 promete ser histórica, com o britânico ao volante do carro mais icônico da Fórmula 1.