A estreia de Lewis Hamilton como piloto da Ferrari a partir da temporada 2025 da Fórmula 1, marca um novo capítulo na carreira do britânico, que deixou a Mercedes após doze temporadas e seis títulos de pilotos conquistados com a equipe. Para Christian Horner, chefe da Red Bull Racing, a mudança era necessária para revigorar o piloto de 40 anos, que enfrentou desafios significativos nos últimos anos.
Horner acredita que a parceria de longa data entre Hamilton e a Mercedes havia se desgastado. “Parecia, de fora, que o relacionamento entre eles havia se tornado um pouco estagnado. Ele sentiu que precisava de uma mudança”, disse ele em entrevista ao RacingNews365. “Essa pode ser a motivação que ele precisa para se reacender.”
A temporada 2025 será crucial para Hamilton, que fará sua estreia pela Ferrari no GP da Austrália em 16 de março. Horner destacou a importância de um bom início para que o heptacampeão possa construir um momento positivo em sua nova equipe. “A Ferrari teve um carro competitivo na segunda metade do ano passado. Se Lewis começar bem, ele pode ser um fator decisivo. Ele está entrando em um ambiente completamente novo, bem diferente do que estava acostumado”, afirmou Horner.
Hamilton também enfrentará a forte concorrência de Charles Leclerc, que conhece a equipe intimamente e é considerado um dos pilotos mais rápidos do grid. “Por isso é vital que ele comece bem desde o início do ano”, acrescentou.
Com 40 anos completados em 07 de janeiro deste ano, Hamilton é um dos dois pilotos mais velhos do grid, ao lado de Fernando Alonso, de 43 anos. Embora alguns especialistas questionem se Hamilton ainda está no auge, Horner minimizou a relevância da idade.
“Não acho que a idade seja uma barreira. O que importa é o desempenho na pista, não quantos anos você tem. Fernando ainda está competindo em alto nível, e Lewis pode fazer o mesmo. Ele será julgado pelo que entregar na pista, não pelo fato de ser um filho dos anos 1980”, finalizou Horner.
Com um histórico vitorioso e a motivação de provar seu valor em um novo cenário, Hamilton terá pela frente o desafio de reafirmar seu status como um dos maiores da Fórmula 1, agora vestindo o macacão vermelho da Ferrari.