Oliver Oakes fez sua estreia como chefe de equipe da Alpine na temporada 2024 da Fórmula 1. Então, falando sobre sua estada no time francês, o dirigente comentou sobre o papel de Flavio Briatore e se há semelhanças com Helmut Marko e Christian Horner.
Durante o campeonato do ano passado, a equipe sofreu uma remodelação interna com a troca de líder. O time recebeu Briatore, com larga experiência na categoria e já com quatro títulos mundiais, como conselheiro do CEO Luca de Meo.
Ainda, a chegada do dirigente trouxe também um novo chefe para a Alpine. Em julho de 2024, Bruno Famin acabou dispensado para a vinda de Oliver, que se tornou o chefe mais jovem da Fórmula 1 com apenas 36 anos, que conta com o apoio de Flavio.
“Flavio está acima de todos. Já fez tudo. Acho que há um alinhamento claro entre mim, Flavio e Luca. É muito mais uma parceria entre nós três. Não há gráfico de Horg, nem jogo de poder. É realmente transparente e acho que provavelmente há algo que talvez estivesse faltando antes também”, disse ao GPBlog.com.
“Eu sou o homem no chão, seja na fábrica ou aqui na pista. Mas acho que você pode ver Flavio na maioria das corridas. Ele está em Enstone alguns dias por semana também. Acho que também, se você olhar para as equipes na F1 que foram bem-sucedidas ao longo dos anos, houve uma liderança realmente forte e elas estão realmente alinhadas”, seguiu.
Durante o campeonato de 2023, Helmut chegou a dizer que Oakes teria potencial como chefe de equipe, apontando que sua relação com Briatone era semelhante a dele mesmo com Horner – algo que Oliver não descartou. “Acho que provavelmente há um pouco disso”, falou.
“Acho que muitas pessoas sempre querem falar sobre as semelhanças entre mim e Christian, Helmut e Flav. Acho que eles são uma organização muito bem-sucedida lá na Red Bull. Acho que há algumas semelhanças e também algumas diferenças. A única coisa que funciona lá, não necessariamente funciona aqui”, emendou.
”Para mim, é muito simples que nós três trabalhemos juntos e o mais importante é, a química entre nós funciona? Todos nós nos damos bem? E nos damos. E me sinto muito sortudo porque, no final das contas, não estou sozinho e acho que isso é uma coisa na F1 agora. É complexo, há política, há pessoas para lidar, há um carro para desenvolver e realmente acho que isso é algo que é realmente uma força real da equipe, provavelmente do meio da temporada até agora, da qual as pessoas estão obtendo energia”, encerrou.