O CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, afirmou que a categoria está em sua posição mais forte de todos os tempos, depois de revelar que a F1 gerou mais de R$ 13 bilhões em receita no ano passado.
A proprietária da F1, a Liberty Media, apresentou seu último conjunto de resultados financeiros nesta quarta-feira. As receitas da F1 aumentaram ano a ano em 20%, apesar de manter o mesmo número de corridas no ano passado que na temporada anterior. O calendário de 2023 da categoria apresenta um recorde de 23 etapas.
Outro ponto de destaque, é com este sucesso, a saúde financeira das dez equipes participantes da categoria, está melhor do que há anos, e vários candidatos já manifestaram interesse em ingressar com suas equipes na F1. A FIA iniciou um processo formal para a inscrição de novos participantes no mês passado.
“Acho que a F1 está na posição mais forte que já esteve”, disse Domenicali, após o anúncio dos resultados.
Ele disse que o envolvimento crescente dos fãs com a categoria, foi impulsionado pelo aumento da ação nas corridas devido aos novos regulamentos técnicos que, segundo ele, permitiram que os carros corressem mais próximos uns dos outros.
A temporada 2022 teve um recorde de público em eventos de GP, segundo Domenicali. “Recebemos mais de 5,7 milhões de fãs nos finais de semana de corrida, um aumento de 36% em relação a 2019. A demanda continua alta em 2023, com lotação esgotada esperada em várias corridas nesta temporada.”
O aumento do interesse na F1, se refletiu no aumento da audiência online e pela televisão, continuou Domenicali.
“A audiência cumulativa da TV para a temporada de 2022, foi de 1,54 bilhão e a audiência média das corridas foi de 70 milhões”, disse ele. “A audiência nos EUA aumentou 36% em comparação com 2021, com uma média de 1,2 milhão de espectadores sintonizando nos dias de corrida. Olhando para alguns outros mercados, a audiência da Itália cresceu 22%, a Austrália aumentou 20%, e a audiência da Alemanha cresceu 9%.”
“Mais uma vez, a F1 foi a principal liga esportiva de crescimento mais rápido do planeta em 2022, em termos de seguidores nas redes sociais”, acrescentou. “Tínhamos 60,6 milhões de seguidores no total, 23% a mais que em 2021, e vimos um crescimento significativo em mercados como os EUA, onde os seguidores aumentaram 42% em relação a 2021, para 4,5 milhões”, concluiu Domenicali.