Franco Colapinto foi confirmado como piloto reserva da Alpine para a temporada 2025 da Fórmula 1, uma decisão que levantou questões sobre as razões que levaram a Red Bull a desistir de contratá-lo, apesar de seu interesse inicial. A equipe austríaca, conhecida por identificar e desenvolver jovens talentos, teria sido impedida pelo impacto financeiro causado pelo teto orçamentário da categoria.
Após impressionar em sua estreia na Williams em 2024, substituindo Logan Sargeant a partir do GP da Itália, Colapinto atraiu a atenção de diversas equipes, incluindo a Red Bull. No entanto, os custos associados ao rompimento do contrato de Sergio Pérez com a equipe principal acabaram sendo determinantes. A multa rescisória elevada, somada ao impacto financeiro de outros incidentes da temporada, como acidentes significativos em São Paulo e Las Vegas, deixou a Red Bull sem margem no orçamento para avançar com a contratação do jovem argentino.
A saída da Red Bull do cenário abriu caminho para a Alpine, que rapidamente negociou a contratação de Colapinto com o apoio de Flavio Briatore. Para a Alpine, o argentino não apenas oferece talento comprovado nas pistas, mas também um enorme potencial comercial, graças ao apoio massivo que ele possui em seu país natal.
O caso de Colapinto ilustra como o teto orçamentário da Fórmula 1 está moldando as estratégias das equipes, não apenas no desenvolvimento dos carros, mas também na escolha de seus pilotos. Apesar das limitações financeiras, o argentino conseguiu garantir seu lugar no grid como piloto reserva e segue como uma forte promessa para o futuro da categoria.