O CEO da McLaren, Zak Brown, abriu o jogo sobre o período crítico enfrentado pela equipe em 2020, quando a pandemia abalou as finanças da organização. Em entrevista ao The New York Times, Brown revelou os bastidores de uma das fases mais desafiadoras da história da McLaren, que quase levou a equipe à falência.
Durante a crise, a McLaren precisou fazer cortes profundos para se manter de pé, incluindo a demissão de cerca de 1.200 funcionários, sendo 70 deles ligados diretamente à Fórmula 1. Brown destacou como tentou proteger o moral dos trabalhadores, mesmo diante das incertezas.
“Eu precisava proteger a equipe para que eles não estivessem cientes, permitindo que todos mantivessem o espírito muito positivo e enérgico que estavam trazendo, porque a equipe estava progredindo bem. Não era um lugar confortável de forma alguma”.
O impacto financeiro foi tão severo que, segundo Brown, a McLaren tinha apenas alguns meses de sobrevivência. “Estávamos a poucos meses, e não vários meses, de… Sabíamos que conseguiríamos chegar ao fim do ano.”
A virada de jogo aconteceu graças a um apoio financeiro que salvou a equipe e permitiu que ela voltasse ao topo da Fórmula 1 nos anos seguintes. Sem esse suporte, Brown acredita que a McLaren não teria chegado ao sucesso atual. “Eu conseguia deitar a cabeça no travesseiro à noite sabendo que eles nos apoiariam, se fosse necessário. Mas seria na última entrada, para usar um termo do beisebol, antes que trouxessem o arremessador de alívio”, concluiu.