Funcionários da Alpine emitiram uma declaração condenando a decisão da Renault de encerrar seu programa de motores de Fórmula 1 em Viry a partir de 2026. A decisão, anunciada na última segunda-feira, põe fim a meses de especulações e fará com que a Alpine se torne uma equipe cliente de motores.
A notícia foi recebida com muita insatisfação pelos funcionários da Alpine, que já haviam organizado um protesto em Monza durante o final de semana do GP da Itália, para expressar sua discordância com a decisão. Apesar de terem conseguido conversar com o CEO da Renault, Luca Di Meo, a empresa manteve sua decisão de encerrar o programa de motores de F1.
Diante disso, a Alpine irá enfrentar o desafio de competir com motores fornecidos por outro fabricante, muito provavelmente a Mercedes, o que pode comprometer seu desempenho na Fórmula 1, devido aos ajustes necessários entre a unidade de potência e o chassi do carro. A empresa também anunciou que oferecerá vagas em um novo projeto chamado ‘Hypertech Alpine’ aos funcionários afetados pelo encerramento do programa de motores.
No entanto, os representantes dos funcionários da Alpine, criticam a decisão da Renault e expressam preocupação com o futuro do site de Viry-Châtillon. Eles afirmam que a decisão pode levar à perda de empregos e de talentos qualificados.
Além disso, os funcionários criticam a falta de transparência e de planejamento da Renault em relação ao futuro do projeto. Eles afirmam que a empresa não apresentou um plano claro para substituir o programa de motores, e que o novo projeto ‘Hypertech Alpine’ ainda está em fase inicial de desenvolvimento.
Essa declaração dos funcionários da Alpine destaca a importância do programa de motores para a empresa e para a região de Viry-Châtillon. Eles pedem às autoridades públicas que defendam a manutenção dos empregos no local.
O encerramento do programa de motores de F1 da Renault é um duro golpe para a Alpine Racing, que agora terá que enfrentar novos desafios na Fórmula 1. Obviamente, essa decisão também gera incerteza sobre o futuro do site de Viry-Châtillon e dos funcionários que trabalham lá atualmente.