Futuro de Monza na F1 depende de modernização, afirma Stefano Domenicali

O CEO da F1, Stefano Domenicali, destaca a importância de atualizações no icônico circuito italiano

O CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, advertiu que o esporte precisa “acompanhar os tempos”, diante da incerteza sobre o futuro do circuito de Monza no calendário da F1 além de 2025. Conhecido como o Templo da Velocidade e um dos locais mais icônicos e prestigiados do calendário da F1, Monza hospedou todas, exceto uma edição do Grande Prêmio da Itália, como reportado por Sam Tomlinson.

Durante a pandemia de COVID-19, que forçou o abandono de várias rodadas fora da Europa em 2020, Monza foi acompanhado por outras duas corridas no solo italiano, em Mugello e Imola. Mugello saiu do calendário em 2021, enquanto Imola substituiu o cancelado Grande Prêmio da China de 2021, assinando posteriormente um acordo de três anos em 2022 para permanecer no calendário ao lado de Monza.

Com ambos os circuitos se aproximando do término de seus contratos, Angelo Sticchi Damiani, presidente do Clube Automobilístico Italiano, afirmou no mês passado que uma extensão de cinco anos para ambas as corridas estava praticamente acordada. No entanto, Domenicali confirmou que as discussões estão em andamento com ambos os circuitos, mas enfatizou a necessidade de renovações “necessárias” em Monza antes de se comprometer com dois eventos em seu país natal.

Domenicali disse ao programa de rádio ‘La Politica nel Pallone’ da Rai: “Estamos negociando, mas precisamos de elementos para levar esta negociação adiante. Estou em bom contato com a federação de automobilismo na Itália, mas o trabalho em Monza deveria ter começado após o Grande Prêmio e ainda não começou em dezembro. Agora deve começar em breve.”

Domenicali deixou claro anteriormente que o circuito de Monza deve ser modernizado para atender às demandas em evolução da F1, incluindo questões logísticas, recapeamento da superfície da pista e a construção de um novo viaduto.