A General Motors (GM) entrou em rota de colisão com a Fórmula 1 após a rejeição da candidatura da Andretti para entrar no grid da categoria. A gigante americana declarou que ‘não vai deixar a Andretti falhar’ em sua investida na F1.
Eric Warren, chefe da divisão de Motorsports da GM, revelou a determinação da empresa em uma entrevista exclusiva ao The New York Times. A GM, por meio de sua marca Cadillac, firmou parceria técnica com a Andretti para a empreitada na F1. Inicialmente, a fornecedora de motores para a equipe seria uma das fabricantes já presentes no grid, possivelmente a Renault. A partir de 2028, porém, a GM entraria como fornecedora oficial de unidades de potência.
A principal dificuldade para a Andretti está em garantir sua entrada antes de 2028. A Fórmula 1 rejeitou o pedido em janeiro, alegando que a equipe não agregaria valor suficiente à categoria.
Desde então, representantes da Andretti, incluindo o pai e filho Michael e Mario Andretti, além de Warren, se reuniram com Stefano Domenicali, CEO da F1, na esperança de reverter a decisão. O tempo é curto, já que o regulamento para 2026 deve ser confirmado ainda neste ano.
“Fizemos a declaração do ponto de vista técnico de que estamos comprometidos e não vamos deixar isso falhar”, afirmou Warren. “Nossa empresa corre, e tem competido com sucesso, em todas as categorias que participamos. Qualquer um que olhe verá isso.”
A GM reforça sua capacidade técnica para enfrentar o desafio da Fórmula 1. A montadora cita o histórico de vitórias em categorias como Indy, NASCAR, IMSA e Supercars Australiano, além de pódios em Le Mans.
Para Warren, a rejeição da F1 só serviu para fortalecer a posição da GM. A declaração da categoria de que a Andretti não agregaria valor foi recebida com descrédito pela gigante americana.
“Quando lemos essa resposta, ficou claro que discordamos dela, e acho que todo mundo no mundo discorda dela”, disse Warren. “O apoio que vimos durante todo o processo nos motivou a continuar demonstrando do que somos capazes.”
A GM acredita que o apoio global e seu histórico vitorioso em outras categorias, evidenciam seu valor para a Fórmula 1. A montadora espera que sua determinação e compromisso sejam reconhecidos.
Enquanto isso, é mais do que conhecido por todos os envolvidos, que o verdadeiro motivo para as atuais equipes da F1 não gostarem da ideia de uma nova equipe no grid, é o fato que o ‘bolo financeiro’, teria que ser dividido em mais uma fatia.
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