Introduzidos em 2014 com os novos regulamentos de motor, o V6 1.6L híbrido trouxe a dominância da Mercedes na F1 – além de muitas controvérsias, principalmente com a falta de barulho, praticamente esquecidas com a introdução do dispositivo de proteção do cockpit (halo) para a temporada de 2018.
Estreando na categoria ainda nos anos 50, precisamente no Grande Prêmio da França em 1954, a fabricante alemã obteve o sucesso logo de cara: o argentino Juan Manoel Fangio se consagraria campeão mundial em 1954 e 1955, mesmo ano que a “Tragédia de Le Mans, o maior desastre do automobilismo, traria um luto que durou de 1956 até 2009, com a Mercedes abandonando as competições esportivas como equipe.

Em 1994 a alemã volta ao fornecimento de motores na Sauber, para assumir uma parceria com a McLaren em 1995 que duraria até 2014.
O retorno da gigante automobilística Mercedes ao “circo” da F1 veio através de Ross Brawn, e da Brawn GP. Em 2008 a Honda passa por uma grave crise financeira (uma crise mundial) retirando-se da categoria, com Brawn assumindo o controle da equipe que levaria seu nome durante as temporadas de 2008 e 2009.
Vencendo o dupla título no seu último ano com Jenson Button campeão mundial e Rubens Barrichello ajudando na conquista dos construtores, chamou atenção de todos no paddock e como consequência foi adquirida pela sua então fornecedora de motores, Mercedes, em novembro de 2009.

Em dezembro de 2009, o heptacampeão mundial Michael Schumacher seria oficialmente anunciado como piloto da equipe chefiada por Brawn. O alemão faria seu retorno à F1 depois de sua aposentadoria em 2006. Ao lado de Nico Rosberg, a dupla conquista resultados modestos para as expectativas da equipe em 2010 e 2011, para vencer na China com Rosberg em 2012.
Em 2013 a soberania era da Red Bull, que conquistaria seu quarto título naquele ano todos com Sebastian Vettel. A Mercedes, já com Roberg e Lewis Hamilton terminou na segunda posição, superando a Ferrari por apenas seis pontos.
Dominando em absoluto a categoria nos anos de 2014, 2015, 2016 com o duplo título – pilotos e construtores – foi apenas na temporada passada que a Mercedes se viu ameaçada. A Ferrari terminou a primeira metade de 2017 na frente, mas foi aniquilada pela boa forma de Hamilton e Mercedes depois das férias de inverno europeu.

Para 2018, Valtteri Bottas negou que a Mercedes esteja muito à frente de seus rivais, enquanto especialistas sugerem que a vantagem da alemã pode ser até de até um segundo, nos longos stints, comparando com a Red Bull: “Nós definitivamente não estamos tão à frente dos outros”, disse Bottas.
Já o Dr. Hemult Marko, conselheiro da Red Bull, acredita na potência do motor Mercedes. “Temos o melhor chassi”, ele falou ao ‘Auto Motor und Sport’. “A diferença está no motor”.
O piloto da Renault concorda com uma briga entre Ferrari e Mercedes em 2018, mas destacou que a diferença é grande para as outras equipes, incluindo a Red Bull: “Acho que será muito difícil para times como McLaren, Renault ou mesmo Red Bull desafiarem a Mercedes e Ferrari, elas estão em um nível espetacular”.
A temporada 2018 da F1 começa no dia 22 de março (quinta-feira) com o primeiro treino livre na Austrália às 22h00.

Confira os horários da F1 na Austrália, sempre em TEMPO REAL com a F1Mania.net (horários de Brasília):
Dia 22 março (quinta-feira): Treino Livre 1 (22h às 23h30)
Dia 23 março (sexta-feira): Treino Livre 2 (02h às 03h30)
Dia 24 março (sábado): Treino Livre 3 (00h às 01h)
Dia 24 março (sábado): Qualificação (03h às 04h)
Dia 25 março (domingo): Corrida (largada às 02h10)
Equipe: Mercedes
Sede: Brackley, Inglaterra/ Stuttgart, Alemanha
Carro: W09
Motor: Mercedes
Vitórias: 76
Poles: 88
Mundiais de Construtores: 4 (2014, 2015, 2016, 2017)
Mundiais de Pilotos: 6 (1954, 1955, 2014, 2015, 2016, 2017)
Chefe de equipe: Toto Wolff
Pilotos atuais: Lewis Hamilton (#44); Valterri Bottas (#77)
Mercedes apresenta o W09 para a temporada 2018 da Fórmula 1. Veja o vídeo:
Pré-temporada 2018 F1 – Tempos combinados:
1) Sebastian Vettel (Ferrari) 1m17.182s / Pneus HS
2) Kimi Raikkonen (Ferrari) 1m17.221s / Pneus HS
3) Fernando Alonso (McLaren-Renault) 1m17.784s / Pneus HS
4) Daniel Ricciardo (Red Bull-Renault) 1m18.047s / Pneus HS
5) Carlos Sainz Jr (Renault) 1m18.092s / Pneus HS
6) Kevin Magnussen (Haas-Ferrari) 1m18.360s / Pneus SS
7) Pierre Gasly (Toro Rosso-Honda) 1m18.363s / Pneus HS
8) Lewis Hamilton (Mercedes) 1m18.400s / Pneus US
9) Romain Grosjean (Haas-Ferrari) 1m18.412s / Pneus US
10) Valtteri Bottas (Mercedes) 1m18.560s / Pneus US
11) Nico Hulkenberg (Renault) 1m18.675s / Pneus HS
12) Stoffel Vandoorne (McLaren-Renault) 1m18.855s / Pneus HS
13) Brendon Hartley (Toro Rosso-Honda) 1m18.949s / Pneus HS
14) Esteban Ocon (Force India-Mercedes) 1m18.967s / Pneus HS
15) Charles Leclerc (Sauber-Ferrari) 1m19.118s / Pneus HS
16) Sergey Sirotkin (Williams-Mercedes) 1m19.189s / Pneus S
17) Marcus Ericsson (Sauber-Ferrari) 1m19.244s / Pneus HS
18) Robert Kubica (Williams-Mercedes) 1m19.629s / Pneus SS
19) Sergio Perez (Force India-Mercedes) 1m19.634s / Pneus HS
20) Max Verstappen (Red Bull-Renault) 1m19.842s / Pneus S
21) Lance Stroll (Williams-Mercedes) 1m19.954s / Pneus S
22) Nikita Mazepin (Force India-Mercedes) 1m25.628s / Pneus M
Pneus: HS (hipermacios), SS (supermacios), US (ultramacios), S (macios), M (médios)
Número de voltas e distância percorrida por piloto(km):
1. Sebastian Vettel /643 Voltas / Km 2992,74
2. Valtteri Bottas /584 Voltas / Km 2717,601
3. Lewis Hamilton /456 Voltas / Km 2122,271
4. Pierre Gasly /452 Voltas / Km 2102,963
5. Carlos Sainz Jr /444 Voltas / Km 2065,956
6. Max Verstappen /419 Voltas / Km 1950,108
7. Marcus Ericsson /411 Voltas / Km 1913,101
8. Kevin Magnussen /380 Voltas / Km 1768,291
9. Charles Leclerc /375 Voltas / Km 1745,765
10. Esteban Ocon /372 Voltas / Km 1731,284
11. Brendon Hartley /370 Voltas / Km 1721,63
12. Daniel Ricciardo /364 Voltas / Km 1694,277
13. Sergey Sirotkin /354 Voltas / Km 1647,616
14. Nico Hulkenberg /351 Voltas / Km 1633,135
15. Lance Stroll /343 Voltas / Km 1596,128
16. Stoffel Vandoorne /336 Voltas / Km 1563,948
17. Sergio Perez /317 Voltas / Km 1475,453
18. Romain Grosjean /314 Voltas / Km 1460,972
19. Kimi Raikkonen /286 Voltas / Km 1330,643
20. Fernando Alonso /263 Voltas / Km 1224,449
21. Robert Kubica /122 Voltas / Km 567,977
22. Nikita Mazepin /22 Voltas / Km 102,976
Número de voltas e distância percorrida por equipe (km):
1. Mercedes /1040 Voltas / Km 4839,872
2. Ferrari /929 Voltas / Km 4323,383
3. Toro Rosso /822 Voltas / Km 3824,593
4. Williams /819 Voltas / Km 3811,721
5. Renault /795 Voltas / Km 3699,091
6. Sauber /786 Voltas / Km 3657,257
7. Red Bull /783 Voltas / Km 3642,776
8. Force India /711 Voltas / Km 3308,104
9. Haas /694 Voltas / Km 3229,263
10. McLaren /599 Voltas / Km 2786,788
Número de voltas e distância percorrida por motor (km):
1. Mercedes /2570 Voltas / Km 11958,088
2. Ferrari /2409 Voltas / Km 11209,903
3. Renault /2177 Voltas / Km 10130,264
4. Honda /822 Voltas / Km 3824,593