Guia da F1 2023: Aston Martin “recalcula rota” e busca temporada melhor

Falar da Aston Martin é algo bastante difícil. A equipe inglesa conseguia resultados melhores quando se chamava Force India, que vivia com problemas financeiros, do que agora, quando o dinheiro não é problema. Ainda assim, o time dos carros verdes evoluiu, ainda que timidamente, em 2022, terminando em sétimo o Mundial de Construtores, empatado com a Alfa Romeo. Para este ano, Fernando Alonso chega para o lugar do aposentado Sebastian Vettel, e Lance Stroll segue como titular.

E o canadense, filho do dono da equipe, Lawrence Stroll, desfalcou o time nos testes de pré-temporada por conta de fraturas nos punhos após um acidente em um treino de bicicleta. Assim, além de Alonso, quem trabalhou no Circuito Internacional do Bahrein foi Felipe Drugovich, atual campeão da Fórmula 2. Somados, os dois completaram 387 voltas, terceiro menor número dos testes, mas mostraram grande desempenho, sobretudo o espanhol.

Obviamente que Alonso chega para ser o grande nome da Aston Martin para a temporada deste ano. O piloto deixou a Alpine para ter um acordo válido por dois anos com os ingleses, e mostrou no ano passado o bom desempenho que lhe é característico. Já Stroll, apesar de alguns lampejos, segue no time muito por ser filho do dono. E a perda da pré-temporada pode tornar o ano do canadense ainda mais difícil.

Com o bom desempenho mostrado nos testes, a expectativa é de que a Aston Martin finalmente dê um salto nas corridas, passando a brigar mais na frente. Isso pode não se refletir no Mundial de Construtores, porém. Se Alonso, mesmo sendo um piloto de personalidade difícil, é uma “bola de segurança”, Stroll é uma incógnita.

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