Guia F1Mania.net da F1: brasileiros das categorias de base miram a F1 no futuro

A pergunta é sempre a mesma há cinco anos: quando um brasileiro terá a chance de ser titular em tempo integral na Fórmula 1? E olha que, desta vez, o País passou próximo de alcançar este objetivo, já que Pietro Fittipaldi se viu perto de assumir esta vaga com a dispensa de Nikita Mazepin na Haas. No fim, a vaga acabou nas mãos de Kevin Magnussen, que deixou a IMSA e um programa com a Peugeot no WEC para retornar à categoria máxima.

Mas engana-se redondamente quem acha que a única esperança do País na F1 é Pietro Fittipaldi. Na Fórmula 2, a principal categoria de acesso ao nível máximo do esporte a motor mundial conta com Felipe Drugovich, que retorna à MP Motorsport para sua terceira temporada neste nível, enquanto Enzo Fittipaldi, irmão de Pietro, faz seu primeiro ano completo com a Charouz.

Na Fórmula 3, a esperança dos fãs brasileiros recai totalmente sobre Caio Collet, que parte para sua segunda temporada neste nível. O paulistano segue na MP Motorsport, a mesma equipe de Drugovich na F2, mas conta com a vantagem de ser apoiado pela Academia de Pilotos da Alpine, onde vai para seu quarto ano no programa.

Da Inglaterra, há outra promessa do esporte a motor nacional, o carioca Roberto Faria. O piloto partirá para seu terceiro ano na GB3, novo nome da famosa Fórmula 3 Inglesa, que teve como campeão em um passado distante Ayrton Senna. Quinto colocado em 2021, Faria parte como favorito ao título neste ano defendendo a tradicional Carlin, e agora como integrante da Academia da Sauber.

Há brasileiros também na Fórmula Regional Europeia, ou simplesmente FRECA. Gabriel Bortoleto e Dudu Barrichello partem para suas segundas temporadas, o primeiro defendendo a R-Ace, e o segundo, a tradicional Arden. Os dois tentam demonstrar um papel melhor em relação ao exibido em 2021, quando Bortoleto pontuou em poucas etapas, e Barrichello sofreu em seu primeiro ano na Europa.

Os competidores do País estarão em campeonatos nacionais de Fórmula 4. É o caso de Rafael Câmara, um dos grandes nomes do kartismo brasileiro nos últimos anos, e que fez a transição para os monopostos. O pernambucano foi vice-campeão da F4 Emiratense, e agora correrá na Itália e algumas etapas na Alemanha. Já Ricardinho Gracia se dividirá entre a F4 Espanhola e a F4 Brasil.

Por fim, a lista ainda tem outros representantes. Matheus Ferreira, piloto ainda atuando no kartismo, se tornou piloto afiliado da Alpine, em um programa diferente da academia. É necessário também ainda esperar pela divulgação das pilotas que correrão a W Series em 2022. Bruna Tomaselli batalha por uma segunda temporada, após um ano de adaptação, enquanto Julia Ayoub participa de seletiva para estrear na categoria feminina.

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