O chefe da equipe Haas, Guenther Steiner, afirmou que não precisa discutir a rescisão do contrato de Nikita Mazepin com o russo e afirma que “fizemos a coisa certa.” A Haas rasgou o seu acordo com Mazepin e seu patrocinador Uralkali, como resultado da invasão russa na Ucrânia.
Tanto o jovem de 23 anos quanto seu pai, Dmitry Mazepin, foram sancionados pela UE e pelo Reino Unido nos últimos dias, com a última decisão parecendo bloquear a tentativa de Mazepin Sr de reivindicar o dinheiro do patrocínio pago antecipadamente para a próxima temporada.
Perguntado se ele havia falado com seu ex-piloto desde tomou a decisão de retirar Mazepin da equipe, Steiner disse: “Não.”
“É uma dessas coisas. Sobre o que você fala? Com certeza, não é legal o que eu tenho a dizer, então o que você fala?”
“Houve uma razão clara pela qual fizemos isso e a razão é clara para todos, eu acho. Eu não preciso discutir com ele sobre o que aconteceu lá.”
“Eu sei como pessoa, que não é culpa dele, mas das circunstâncias, e ele acabou no meio disso.”
“Nós fizemos a coisa certa. Você precisa olhar um pouco para a frente e para as sanções, ninguém ficou surpreso com isso. Acho que fizemos a coisa certa e a única coisa que espero é que possamos parar essa guerra.”
Com os custos precisando ser pagos antes que uma roda seja colocada na pista, não é incomum que as equipes recebam pagamentos adiantados dos patrocinadores para garantir uma trajetória tranquila de pré-temporada.
“Não quero entrar no quanto recebemos ou o que recebemos, mas alguma parte, e isso é normal”, explicou Steiner.
“Minha posição sobre isso, se houver um problema, acho que há um processo legal para resolver isso.”
Questionado se esperava que o dinheiro precisasse ser reembolsado ou se isso seria tratado nos âmbitos jurídicos, ele acrescentou: “Isso não deve ser comentado aqui.”