Haas confirma mudança de engenheiro de corrida para Magnussen

Edward Regan, engenheiro de corrida de Kevin Magnussen, está deixando seu papel nas pistas a caminho de um trabalho em escritório antes de deixar a equipe Haas perto do final da temporada. Por este motivo, nos próximos fins de semana, o dinamarquês passará a ouvir uma nova voz em seu rádio a partir do GP da Bélgica, enquanto procura por um novo engenheiro de corrida.

Regan se juntou a equipe americana em 2020 como engenheiro de desempenho, e foi só em fevereiro deste ano que ele se tornou o engenheiro de corrida de Magnussen. Quem substituirá Ed nos GPs da Bélgica, Holanda e Itália será Dominic Haines, que já foi engenheiro de Romain Grosjeans e Nikita Mazepin, ambos ex-pilotos da Haas.

Um novo engenheiro para o piloto dinamarquês é esperado para o GP de Singapura. Mês passado foi reportado que a Haas estava anunciando algumas vagas de emprego, com um conjunto específico de requisito para aqueles que se candidatassem. Entre as exigências estavam, um mínimo de cinco anos de experiência em pista na F1, além de um mínimo de nota no diploma de engenharia industrial.

O cargo de um engenheiro de corrida da F1 vai muito além da pista, assim diz o engenheiro de corrida de Mick Schumacher, Gary Gannon. O papel exige que eles cheguem às pistas nas quartas-feiras, e são praticamente os últimos a sair no domingo, pois seu dever é mais do que apenas aconselhar os pilotos.

“Finalmente a corrida termina e você pensa: ‘ok, é um momento em que você pode relaxar’, mas não, não podemos relaxar porque temos a reunião [debrief] para fazer”, disse Gary. “Então, temos que fazer as malas rapidamente e chegar ao aeroporto o mais rápido possível. Porque temos um voo e estamos prestes a chegar atrasados.

“Nós trocamos de roupa no motorhome [da equipe], corremos para o carro, dirigimos o mais rápido que podemos para o aeroporto, devolvemos o carro alugado, tentamos pegar comida no aeroporto, mas geralmente todos os lugares de alimentação estão fechados e ficamos frustrados com isso. E então entramos no avião. Está atrasado uma hora e meia.

“Então voamos para casa à 1 hora da manhã em Luton [na Inglaterra], então nossa van não está lá e chegamos em casa às 3 horas ou algo assim e depois vamos trabalhar na segunda-feira para estudar sobre o fim de semana”, descreveu Gannon sobre um fim de semana de corrida na F1.