O chefe da equipe Haas, Guenther Steiner, disse que o proprietário, Gene Haas acredita na Fórmula 1 e em seu futuro, tendo comprometido a equipe com o campeonato até pelo menos 2025.
A Haas juntou-se ao grid da Fórmula 1 em 2016 e terminou em quinto lugar na classificação em 2018, mas regrediu para o nono no ano passado, posição que manteve até agora em 2020.
O proprietário, Haas, sugeriu anteriormente que reavaliaria a presença da equipe na categoria em meio a preocupações com a desigualdade financeira.
Mas na semana passada foi confirmado que todas as 10 equipes atuais assinaram o Pacto de Concórdia, que cobre as temporadas de 2021 a 2025.
“Acho que Gene considerou que a Fórmula 1 ainda é uma ferramenta muito boa para divulgar sua marca, Haas Automation, para o mundo”, disse Steiner.
“Funciona, caso contrário, ele não estaria fazendo isso. Ele adora o esporte também.”
“Mesmo que seja um grande compromisso financeiro, com a entrada dos novos regulamentos, isso deve tornar o grid mais equilibrado e os aspectos comerciais melhores para as equipes menores, por isso ele decidiu continuar.”
“Para mim, significa, mesmo no momento em que não estamos sendo competitivos, que temos uma equipe de Fórmula 1 que funciona, e isso se deve mais à equipe do que a mim.”
“Eu faço parte da equipe, porém, todos trabalhamos juntos, e no final, Gene acredita na equipe. Todos estão, com certeza, felizes em avançar agora com o acordo firmado.”
O limite de orçamento da Fórmula 1 chegará a US$ 145 milhões em 2021 e cairá para US$ 135 milhões em 2023, mas Steiner reiterou que levará tempo para que o impacto seja sentido.
“Esse limite máximo do orçamento deve igualar o grid, talvez não no primeiro ano, mas no médio prazo com certeza”, disse ele.
“Os pagamentos dos prêmios, também farão com que as equipes menores tenham um pouco mais de receita.”
“A propósito, nunca é suficiente para as equipes pequenas, mas nivela o grid e esse deve ser o objetivo do esporte, qualquer dia, qualquer um poder vencer. Vai demorar um pouco até que isso aconteça, mas para a Fórmula 1 é um grande passo na direção certa.”
“Era necessário há alguns anos, mas é melhor tarde do que nunca”, acrescentou.
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