Nikita Mazepin não recebeu nenhuma notificação antecipada da Haas, de que seu contrato seria quebrado. O russo afirmou isso hoje em uma coletiva de imprensa.
Para Mazepin, estas foram semanas turbulentas. Como a Rússia invadiu a Ucrânia, várias sanções estão sendo impostas à Rússia e à Bielorrússia por vários países do mundo. Isso também afetou os atletas. Por exemplo, os clubes de futebol russos já foram excluídos dos jogos de futebol europeus, assim como russos e bielorrussos não podem participar dos Jogos Paralímpicos.
A FIA foi mais branda com os pilotos a esse respeito. A Rússia, como país, não tem mais permissão para participar de corridas de carros e as equipes russas também não são bem-vindas, mas os pilotos russos e bielorrussos poderiam correr sob uma bandeira neutra. Mais tarde, juntou-se a isso um documento com vários pontos com os quais os pilotos russos teriam que concordar e assinar, com alguns deles como Daniil Kvyat, que iria correr no WEC este ano, se negando a assinar. Mazepin, porém, afirmou que assinaria esse documento da FIA.
No entanto, na coletiva, Mazepin disse que nunca teve essa chance da Haas. Depois que a empresa de seu pai, Uralkali, foi removida como patrocinadora do carro antes do terceiro dia de testes em Barcelona, mais tarde foi anunciado que Mazepin também deixaria a equipe. Mazepin afirmou que não conversou com ninguém da Haas após o último dia de testes.
O russo recebeu uma mensagem no momento em que saiu o comunicado de imprensa da Haas, informando a rescisão de seu contrato. O piloto não recebeu nenhum aviso da equipe ou ouviu nada de seu chefe, Guenther Steiner.
A Uralkali afirmou que está considerando uma ação legal contra a Haas, já que o dinheiro do patrocínio já foi pago à equipe para a temporada 2022. Mazepin também está analisando as possibilidades de levar a Haas ao tribunal. Ele está mantendo todas as opções em aberto, mas também afirma que não quer mais correr por uma equipe que violou sua confiança e não o quer.
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