Haas F1 não tem pressa em encontrar um grande patrocinador

A equipe Haas não está apressada para assinar um acordo com um novo grande patrocinador, de acordo com seu chefe de equipe, Guenther Steiner.

Nos testes de pré-temporada no início deste ano, a Haas se separou do patrocinador principal Uralkali, depois da invasão da Ucrânia pela Rússia.

Como resultado, a equipe também se separou do piloto Nikita Mazepin, cujo pai é dono da empresa Uralkali.

Esse fato marcou a segunda controvérsia sobre patrocinador que a Haas enfrentou nos últimos anos, depois de se separar da Rich Energy no meio da temporada de 2019.

Steiner afirmou que a Haas pode lidar com a situação e diz que está esperando para ouvir a oferta certa antes de assinar um novo acordo.

“Estamos à procura de patrocinadores, há muito movimento. Mas não queremos pular imediatamente para o próximo”, disse ele.

“Queremos levar nosso tempo, queremos fazer nossa devida diligência, tomar uma boa decisão. Estamos em um lugar seguro no momento, então não faz sentido apressar qualquer coisa que possamos nos arrepender daqui a seis meses.”

“Nós ficaremos bem sem isso (dinheiro de patrocinador). Há sempre necessidade de dinheiro, obviamente, este deve ser um negócio e não uma máquina de desperdiçar dinheiro, mas no final você precisa fazer a coisa certa. Às vezes, esperar pela coisa certa o ajudará a médio e longo prazo.”

“É nisso que está nosso foco. A equipe está em uma boa posição agora com desempenho, agora precisamos tomar boas decisões comercialmente”, disse ele.

Steiner acrescentou que quaisquer partes seriamente interessadas na equipe, estarão dispostas a esperar alguns meses para finalizar um acordo.

“Estamos esperando o melhor pacote. É uma combinação de coisas, a melhor oferta, o melhor patrocinador. Talvez você faça um acordo hoje que você descobre em seis meses que não deveria ter feito isso.”

“Às vezes é melhor sentar e dizer: ‘Vamos conversar com essas pessoas corretamente e verificar’. Porque se alguém estiver realmente interessado, pode esperar de três a seis meses. Não há pressa. E se o acordo não for bom o suficiente daqui para frente, não precisamos fazer um acordo este ano. Não é obrigatório”, finalizou.

 

 

 

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