Haas não tem pressa para confirmar a dupla de pilotos para 2023

Com o futuro de Mick Schumacher ainda incerto na Haas, e consequentemente na F1, seu lugar na equipe americana criou muitas especulações sobre quem o ocupará na temporada de 2023. O chefe da equipe, Guenther Steiner, afirmou que não há pressa para decidir sua dupla do próximo ano e que levará tempo para tomar sua decisão.

Schumacher entrou na Haas ainda em 2020, ao lado de Nikita Mazepin – que foi dispensado antes do início da temporada de 2022. Com a apelidada de “dança das cadeiras” da F1 acontecendo, diversos pilotos foram ligados ao assento de Mick na equipe. Entre eles está Daniel Ricciardo, – que recentemente anunciou sua saída da McLaren no final deste ano.

No entanto, o chefe de equipe disse que não tem pressa para tomar sua decisão e anunciar o piloto que fará dupla com Kevin Magnussen na temporada de 2023. Sabe-se que o dinamarquês possui um contrato de vários anos com a equipe.

“Não é que não falamos juntos sobre os pilotos ou o que fazer, mas decidimos esperar um pouco – não estamos com pressa, monitoramos a situação com Mick e vemos o que está acontecendo”, disse Steiner.

“Não estamos com pressa – por que precisamos decidir agora?

“Se decidirmos agora e tomarmos a decisão errada e nos arrependermos, porque nos forçaríamos a decidir só porque você quer uma resposta.

“Acho que o que estamos procurando é levar a equipe adiante – é melhor ter um piloto realmente rápido ou um piloto sólido que possa lidar com tudo, tem tantas coisas nisso, mas o objetivo é realmente levar a equipe adiante novamente.”

A Haas, no ano passado não marcou um ponto sequer. Já este ano, teve seu melhor resultado logo na corrida de abertura da temporada – um quinto lugar de Magnussen. Atualmente a equipe americana ocupa o sétimo lugar no mundial de construtores. E agora que a equipe possui um lugar mais alto na classificação, Guenther confirmou que o interesse pelos assentos na Haas também aumentou.

“Absolutamente, o cockpit é mais interessante do que no ano passado, em 2020 quando deixamos Romain [Grosjean] e Kevin irem, eu fui o primeiro a dizer a eles que eles não iriam querer estar aqui porque seria um ano decepcionante.

“Agora o carro está melhor e melhoramos com o tempo, somos uma oportunidade muito mais interessante para um piloto porque ele pode mostrar o que pode fazer e, no ano passado, sabendo que foi um ano de transição, foi a oportunidade perfeita para aprender sobre F1.

“Obviamente temos um caminho longo a percorrer, mas estamos em uma posição melhor do que no ano passado.”