O chefe da equipe Haas, Guenther Steiner, afirmou que a equipe americana pode ser surpreendida pelas mudanças no regulamento de 2019, já que Steiner teme que as equipes rivais descubram algo que eles não sabem.
A maior mudança nos carros de F1 em 2019, é a asa dianteira. Tem que ser menos complicada, significando menos downforce, mas mais importante, ar mais limpo atrás do carro. Isso significa que se você está perseguindo um piloto na sua frente, você terá uma vantagem maior ficando em seu fluxo.
Esse certamente não foi o caso em 2018. As asas da frente interromperam tanto o fluxo de ar atrás dos carros, que os carros muitas vezes precisavam sair da corrente de ar se quisessem ultrapassar.
A Haas impressionantemente terminou em quinto no campeonato de construtores em 2018, e ainda teve uma chance real de derrotar a Renault pelo quarto lugar, o chamado título de ‘melhor do resto’ por trás dos três grandes times. Perguntado se a equipe americana pode replicar esse tipo de performance na próxima temporada, Steiner não tem tanta certeza.
“Tudo está dentro do cronograma como deve ser”, disse ele ao GPfans.
“É como se todos os anos tivéssemos algumas coisas um pouco atrasadas, mas não é nada de anormal. Estou confiante que teremos um bom carro, mas não sei quão bons são os outros”.
“Estamos felizes com nossos números e com o que fazemos, mas com as novas regulamentações, se alguém encontrar algo de que não tenhamos conhecimento, como posso saber disso? Mas estou bastante confiante de que estamos fazendo um bom trabalho”.
“Nós só precisamos fazer um bom trabalho como fizemos no ano passado durante o inverno, e trazer um bom carro, não há segredo. Todos estarão tentando conseguir essa posição.”
“No ano passado, se alguém dissesse que a Haas terminaria em quinto, ninguém acreditaria e diria, como você fez isso?”
“Eu não sei como, mas você faz o seu melhor e se ninguém faz um trabalho melhor, então é aí que chegamos”.
“Se fizermos um bom trabalho, o que eu acho que fazemos, mas alguém faz isso um pouco mais, eles estarão na frente e teremos que conviver com isso, e tentar alcançá-los novamente. É uma corrida de desenvolvimento”, completou.
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