Hartley sente que faltou sorte em sua passagem na Fórmula 1

O ex-piloto da Toro Rosso, Brendon Hartley, falou sobre sua saída da Fórmula 1 após a temporada de 2018. O piloto competiu pelo time junior da Red Bull ao longo do ano, tendo feito sua estréia no final da temporada de 2017.

Hartley não conseguiu repetir os resultados do companheiro de equipe Pierre Gasly, que foi posteriormente promovido para a Red Bull, após Daniel Ricciardo anunciar sua saída. No entanto, o campeão do WEC teve alguma má sorte ao longo do ano.

Rumores no início da temporada indicavam que a Toro Rosso estava buscando o novato da McLaren, Lando Norris, e esperava trazê-lo por empréstimo. No entanto, foi anunciado que ele havia sido dispensado em favor de Alexander Albon, que veio da Fórmula 2.

“Fui convocado para uma reunião”, escreveu Harltey em The Players ‘Tribune. “E poucos minutos depois disso, eu não era mais um piloto de F1. Na reunião não havia muito a dizer. Estava claro para mim que desde Mônaco havia um plano em andamento para me dispensar.”

Hartley afirma que ele começou a ouvir sobre os rumores de sua saída no Grande Prêmio de Mônaco em maio, e ficou horrorizado na quarta-feira antes do fim de semana que “a pior parte daquele dia foi descobrir que havia alguma verdade nos rumores”.

“Voltei para o nosso apartamento naquela noite olhando para as paredes do circuito de Monte Carlo, sabendo que, se eu batesse, se fizesse contato com essas paredes neste fim de semana, minha carreira na Fórmula 1 poderia terminar em poucos dias”.

“Eu sabia que cada sessão de treinos carregava mais peso para mim. Toda vez, todo resultado seria analisado e poderia ser usado contra mim para alavancar minha saída.”

Hartley afirmou que sentirá falta da F1, mas não conseguiu deixar de se sentir um pouco com falta de sorte, depois de uma temporada de ser eliminado nas primeiras voltas, penalidades por motores, falhas de suspensão e outras questões que nem sempre foram mencionadas em público.

“Vou sentir falta”, disse Hartley. “Eu estaria mentindo se dissesse o contrário. A porta da Fórmula 1 definitivamente não está fechada, e a experiência adquirida em um ano no topo do esporte, significa que chegarei mais preparado e mais forte para as oportunidades que virem a seguir”, completou.