Andrea Kimi Antonelli, de 17 anos, é apontado como possível piloto da Fórmula 1 em 2025, ou eventualmente ainda em 2024. Mesmo que isso não aconteça, ele já está apto a correr graças a uma regra especial criada para ele e outros jovens talentos. O ex-piloto da categoria, Johnny Herbert, acredita que a tecnologia é uma das razões pelas quais o italiano pode ter evoluído tanto mesmo com sua pouca idade.
Herbert estreou na F1 em 1989, aos 24 anos. O britânico acredita que, graças à tecnologia, as habilidades de Antonelli já superam as dele próprio ou de Max Verstappen aos 17 anos. “O nível de habilidade deles aos 17 anos está bem além do meu na mesma idade, e eu diria que até mesmo além de Max, porque a tecnologia é completamente diferente. Tudo o que eu tinha era um telefone celular! Os dados eram básicos, tínhamos quatro linhas diferentes, um traçado do acelerador, um traçado de velocidade, um traçado de freio e um traçado de curva”, escreveu Herbert em sua coluna no ‘Lord Ping’.
Verstappen chegou à Fórmula 1 em 2014, também aos 17 anos, e até hoje é o piloto mais jovem a participar de um GP e o mais jovem a vencer uma corrida, triunfando no GP da Espanha de 2016. Com a chegada de Antonelli, haveria outro adolescente no grid, já que o italiano pulou a Fórmula 3 e se conseguir uma vaga em 2025, teria passado apenas uma temporada na Fórmula 2. “Antonelli não está tendo uma temporada das mais fortes na F2 e não chegou arrasando como Max e Lewis fizeram, por exemplo. Agora ele precisa provar seu valor”, acrescentou Herbert.
A possível chegada de Antonelli, e também de seu companheiro de equipe na F2 na equipe Prema, Oliver Bearman, ou até mesmo de outro adolescente, Arvin Lindblad, colocaria a Fórmula 1 em sintonia com uma tendência global nos esportes. Em outras modalidades, jovens também estão dando passos largos, como Luke Littler no dardo e Lamine Yamal, de 16 anos, que joga futebol no Campeonato Europeu este ano, pelo forte time do Barcelona.
No entanto, Herbert destaca que, apesar da tecnologia facilitar o aprendizado, talento e resultados ainda são fundamentais. “Eles têm muito mais dados para analisar e podem ver o que os outros pilotos estão fazendo. Mas no final do dia, eles ainda precisam ter o talento e a habilidade para colocar o carro no limite”, concluiu o ex-piloto.
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