Andrea Stella destaca qualidades técnicas e humanas do diretor técnico na nova era da equipe
O chefe da equipe McLaren, Andrea Stella, elogiou a influência de Rob Marshall, que se juntou à equipe no ano passado, após uma longa carreira na Red Bull. Marshall, agora diretor técnico de engenharia e design da McLaren, desempenhou um papel fundamental na conquista do campeonato de construtores da equipe nesta temporada.
Marshall deixou a Red Bull em 2022, encerrando um vínculo iniciado em 2006, durante o qual colaborou com Adrian Newey no desenvolvimento de carros vencedores de títulos. Desde sua chegada à McLaren, sua contribuição foi mais impactante do que o esperado, como destacou Stella.
“Rob veio com uma riqueza de experiência, conhecimento técnico e uma reputação já consolidada nesse campo,” afirmou Stella aos meios de comunicação.
“Tenho que dizer que, ao trabalhar com ele, eu, os outros diretores técnicos e toda a equipe técnica ficamos ainda mais impressionados do que esperávamos. Por causa dessas qualidades e do conhecimento de como projetar um carro, especialmente no que diz respeito à configuração. Isso será muito importante para 2025 e 2026.”
Stella destacou que Marshall ocupa um papel antes inexistente na McLaren, fortalecendo a equipe para desafios futuros, especialmente com as mudanças de regulamento técnico programadas para 2026.
“Ele está cuidando de todo o trabalho relacionado à configuração para 2025 e 2026, algo que antes não tínhamos na McLaren,” explicou Stella.
Além disso, o impacto de Marshall não se limita ao lado técnico. Stella elogiou sua abordagem prática e atitude positiva:
“Rob traz qualidades humanas fantásticas, é uma pessoa muito positiva. Todos gostam de trabalhar com ele. Ele está sempre cheio de energia. Você o encontra na garagem, muitas vezes deitado no chão embaixo do carro.”
Marshall não apenas orienta a equipe tecnicamente, mas também coloca a “mão na massa”, ganhando o respeito de todos:
“Todos apreciam seu conhecimento e experiência incríveis, mas ao mesmo tempo, ele suja as mãos – às vezes até a cabeça – porque está fisicamente trabalhando nas peças. Isso era algo que faltava antes, e estamos felizes por agora termos isso no papel.”