Caso a Haas tentasse ingressar nos dias de hoje no grid da F1, haveria altas chances de ser recusada. Quem acredita nisso é Benjamin Durand, co-fundador da LKY SUNZ, umas das inscrições negadas pela FIA para garantir uma vaga no pelotão no futuro.
Assim como a Rodin e Hitech há alguns meses, a empresa mostrou interesse em se juntar à categoria, aplicando para o processo aberto pela entidade máxima do automobilismo há alguns meses. Após uma rigorosa avaliação, apenas a entrada da Andretti Cadillac foi aprovada, agora precisando negociar os direitos com a FOM.
O corpo governamental afirmou que a equipe norte-americana foi liberada porque “foi o único candidato a cumprir os rigorosos critérios definidos pela FIA em todos os aspectos materiais das quatro equipas que apresentaram candidaturas formais na fase dois do processo”.
Apesar de reconhecer que a entidade acertou em dar luz verde à Andretti, afirmou que outro time também poderia ter sido escolhido. “Sabemos que havia a possibilidade de ser escolhida apenas uma equipe”, explicou Durand ao The Race.
“Honestamente, pensei que poderia ter 12 equipes e a decisão seria entre nós e as outras duas [Rodin e Hitech] que foram rejeitadas [para se juntar a Andretti], pois o que posso dizer é: do que sei das equipes que estiveram aplicando para isso – não estou por dentro de tudo -, todas elas estão no nível de competir com Haas ou AlphaTauri e esse tipo de coisa.”
“Andretti está vindo em um nível muito mais alto porque quer brigar por vitórias e etc, então, tem uma licitação melhor. Ok, mas se a Haas estivesse nisso conosco, acho que não seriam aprovados. A barra está tão alta desta vez que provavelmente a Haas, comparado com anos interiores, não conseguiria ser aprovada”, completou.
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