O presidente não-executivo da Mercedes, Niki Lauda, acredita que Max Verstappen foi 70% responsável pelo acidente com Daniel Ricciardo, que tirou as Red Bulls do GP do Azerbaijão.
Os companheiros de equipe abandonaram a corrida depois que Ricciardo acertou a traseira do carro de Verstappen na freada da Curva 1, em uma corrida onde eles já tinham tido vários momentos roda a roda chegando a se tocarem uma vez.
A FIA repreendeu ambos os pilotos pelo incidente e Lauda afirmou que Verstappen foi o maior responsável pelo incidente.
Quando perguntado por Toto Wolff durante a coletiva pós-corrida o que faria se estivesse no comando da Red Bull, Lauda inicialmente brincou: “Vá para casa e chore!”
Ele acrescentou: “Para mim foi 70% Verstappen e 30% Ricciardo (a culpa).
“Se você (Verstappen) se mover sobre ele o tempo todo onde o ‘pobrezinho’ poderia ir? É uma coisa muito simples.”
Wolff foi inicialmente questionado sobre a colisão no contexto de como a Mercedes teve que lidar com incidentes similares durante a era Lewis Hamilton/ Nico Rosberg, e Lauda sugeriu que a Red Bull deveria usar uma tática da Mercedes considerada durante esses anos.
“(Se eles fossem pilotos da Mercedes) eu os traria para o escritório, junto com Toto, e lhes diria quanto os danos lhe custaram”, disse ele.
“Nós pensamos sobre isso uma vez, mas não precisamos fazê-lo.”
Wolff acrescentou que era complicado equilibrar o desejo dos pilotos de competir com o fato de representarem uma grande equipe de pessoas. “Eu estava lá duas vezes, em Spa (2014) e Barcelona (2016”, disse ele, referindo-se aos dois incidentes de maior visibilidade entre Hamilton e Rosberg.
“Você tem que lembrar aos caras que há uma grande estrutura por trás deles que funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, para oferecer a eles os melhores carros possíveis.”
“Eu já disse antes: você não pode ter cães de guarda nos carros e esperar que se comportem como cachorrinhos.
“Existem vantagens e desvantagens em ter pilotos rápidos no carro que competem fortemente entre si.”