Lawrence Stroll: “O dinheiro sempre ‘fala’ muito alto na F1”

O dono do Aston Martin, Lawrence Stroll, afirmou que não tem intenção de fazer um ‘recuo’ da F1, dado o investimento considerável que está fazendo na equipe.

Três anos depois de salvar a Force India da falência, Stroll está agora avançando com planos para construir uma nova fábrica, túnel de vento e simulador a um custo entre £ 150-200 milhões.

Os dias em que a equipe mudava de mãos incessantemente, dados seus diversos nomes anteriores como Jordan, Spyker, Midland e Force India (depois Racing Point até o ano passado, já sob o comando de Stroll), parecem estar por trás dessa afirmação.

“Este é um investimento de longo prazo”, afirmou Stroll. “Sem ofensa a nenhum de meus antecessores, nenhum deles tem minha história ou histórico do sucesso que eu tenho. Estou claramente apaixonado por isso. Essa é uma ótima oportunidade de negócio. Vejo a Fórmula 1 como um valor de negócio de cada equipe individual, que será significativamente valorizada nos anos que virão, não diferente de quaisquer outros ativos esportivos.”

“Se você olhar para um clube de futebol ou um time de futebol americano da NFL, há 10 anos era um bilhão de dólares. Hoje você não pode comprar uma franquia por menos de quatro ou cinco bilhões de dólares”, disse ele.

“Portanto, esse é um plano de longo prazo. É algo com que pretendo me envolver por muitos e muitos anos. Você não faz esse tipo de investimento para planejar uma retirada a qualquer momento ou de qualquer forma.”

Em um momento em que a F1 está tentando cortar seus custos, e em uma era de limite de orçamento, Stroll está contrariando a tendência, investindo pesadamente em uma tentativa de cumprir sua ambição de ver a equipe se tornar campeã em alguns anos.

Questionado sobre quanto o dinheiro continuará a ‘mandar’ na F1 nos próximos anos, ele respondeu: “O dinheiro sempre ‘fala’ muito alto. Todos nós sabemos sobre o limite de orçamento, também somos muito realistas em relação a todas as exclusões no limite de orçamento. Para nós, a Covid nos custou dois anos, caso contrário, já estaríamos perto da conclusão”, acrescentou.