Charles Leclerc acha que a Ferrari vai se beneficiar das novas regras de handicap aerodinâmico da F1, que devem entrar em vigor no próximo ano.
Quanto mais baixo for o resultado de cada equipe no campeonato deste ano, mais trabalho de desenvolvimento aerodinâmico eles poderão fazer no próximo ano em seus carros, que estão sendo construídos de acordo com regulamentos aerodinâmicos inteiramente novos para 2022. A Ferrari caiu para o sexto lugar na classificação, potencialmente seu pior resultado em quatro décadas, o que significa que seria capaz de fazer mais desenvolvimento do que a maioria de seus rivais.
“Acho que o escopo dessa regra foi tentar recalibrar um pouco e ajudar as equipes que estão tendo dificuldades”, disse Leclerc. “E é fato que estamos tendo dificuldades no momento, então isso pode obviamente nos ajudar de alguma forma.”
No entanto, Leclerc admitiu que preferia que a Ferrari estivesse em uma posição mais forte este ano.
“Prefiro lutar mais alto já nesta temporada. Mas é assim que é. Portanto, por enquanto, esperamos poder tirar um pouco de vantagem com isso e tentar recuperar o que estamos lutando no momento.”
Carlos Sainz, que vai se juntar à Ferrari como companheiro de equipe de Leclerc no próximo ano, também é a favor da mudança nas regras.
“É uma pergunta difícil de responder porque não sei exatamente o quanto os regulamentos do túnel de vento funcionam se você terminar em terceiro, quarto ou quinto lugar”, disse Sainz.
“Mas eu apoio totalmente os novos regulamentos de tentar convergir o grid e tentar garantir que as equipes fiquem mais próximas. Acho que é a direção certa para a F1.”
“O que quer que aconteça com os resultados deste ano, independentemente se eles têm um impacto ou não em 2021, acho que é a direção certa para a Fórmula 1. E quanto mais disso, melhor, porque mais divertidas serão as corridas e mais o piloto vai contar em vez de suas máquinas. Isso agora conta muito.”
Lando Norris, disse que as regras seriam mais adequadas para a McLaren quando eles estavam mais atrás.
“Com certeza, há dois ou três anos, isso era tudo o que a McLaren queria”, disse ele. “Mas acho que é bom mostrar que estamos em uma posição em que talvez isso não nos convenha tanto quanto aos outros.”
“Acho que é bom para o esporte, é bom para a Fórmula 1, é o que todos nós queremos”, finalizou.
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