Liberty coloca planos de mudança radical do calendário da F1 em espera

A Liberty Media sugeriu que as realizações dos grandes prêmios fossem divididas por regionais. Assim o calendário da Fórmula 1 poderia começar por exemplo, na Europa antes de mudar para as Américas e depois terminar na Ásia. Desta forma as corridas seriam dividas e realizadas por região e não “saltando” de um continente a outro, como ocorre atualmente. Deste modo, o chefe comercial da Liberty, Sean Bratches, pretende aumentar a popularidade da F1 e reduzir custos.

Houveram conversas sobre a mudança acontecendo já no início de 2019, mas dificuldades como, o desejo da Austrália de permanecer na estreia do campeonato e Abu Dhabi de sediar a corrida final, colocaram um freio na proposta.

“Do ponto de vista operacional, sou um otimista – mas também sou realista e, com base em alguns compromissos contratuais que temos, e com base em problemas climáticos, vai demorar um pouco até que possamos chegar lá – se pudermos”, disse o chefe comercial da Liberty à publicação “Autosport”.

Embora a expansão do calendário tenha sido um objetivo da Liberty desde o início, o chefe da F1 Chase Carey minimizou a probabilidade de um cronograma de 25 corridas.

O Vietnã, a Argentina e uma segunda corrida nos Estados Unidos em Miami estão entre os potenciais novos eventos, conhecidos por estar no topo da lista de desejos da Liberty, embora nenhum acordo tenha sido concluído. O calendário pode ser ampliado para até 25 eventos, embora as equipes, frequentemente, tenham expressado preocupações sobre o impacto que isso teria sobre a equipe de viagem.