Kevin Magnussen elogiou os novos carros de F1 de 2022, destacando que seguir um piloto rival é “muito melhor” em comparação com os anos anteriores. Este ano, novos regulamentos técnicos estão em operação, com os carros vendo o retorno do efeito solo.
Um dos objetivos dos novos carros é permitir corridas mais acirradas, já que nos últimos anos, a complexidade do downforce aumentou a quantidade de ar sujo produzido. Como resultado, os carros lutavam para seguir uns aos outros nas curvas e muitas vezes começavam a superaquecer ao ficar atrás de outro carro por um período.
Magnussen, que tem seis temporadas de experiência na F1, está confiante após a corrida de abertura da nova temporada que as mudanças foram positivas para o esporte. “Certamente mudou”, disse Kevin. “Seguir é muito melhor, e acho que essa maneira de correr é muito mais divertida e recompensadora.”
No entanto, preocupações foram levantadas durante os testes de pré-temporada por vários pilotos que o efeito de vácuo foi reduzido. O dinamarquês também notou isso durante a corrida, mas diz que o Drag Reduction System (DRS) tem um impacto ainda maior nas corridas do que antes.
“Não sei se é muito fácil ultrapassar. Eu acho que você pode acompanhar muito melhor, mas o efeito de vácuo é muito menor.”
“Então, se você estiver sozinho, o efeito do DRS é maior do que no ano passado, mas quando você está tentando ultrapassar alguém, você o alcança mais devagar do que anteriormente, porque o efeito de vácuo é muito menor.”
Uma das principais batalhas durante o GP do Bahrein foi entre Charles Leclerc e Max Verstappen, que duelaram pela liderança por várias voltas da corrida. O DRS desempenhou um papel vital nessa luta, com Leclerc usando-o para ultrapassar o piloto da Red Bull depois que tinha perdido a primeira posição.
A F1 já falou antes sobre o seu desejo de remover o DRS e retornar as corridas “naturais”, o que não é viável no curto prazo se o efeito de vácuo foi reduzido.