Magnussen sobre seu retorno com a Haas F1: “Sabia que eles tinham potencial”

Kevin Magnussen está de volta à Fórmula 1 e muito feliz com isso. Sua escolha de aceitar a oferta de Guenther Steiner não foi nada ruim, já que o VF-22 da Haas está provando ser um carro competitivo este ano.

No final de 2020, Magnussen e Romain Grosjean foram dispensados pela Haas. Não porque eles não eram rápidos o suficiente (assim diz Magnussen). No entanto, a Haas queria fazer as coisas de maneira diferente com jovens pilotos que, simplesmente, também podiam trazer uma grande bolsa de dinheiro com eles. Mick Schumacher e Nikita Mazepin se encaixaram nesse formato.

Porém, no início de 2022, Mazepin foi dispensado pela equipe, que teve que procurar um novo piloto rapidamente. Steiner imediatamente soube quem ele queria, mas no Beyond the Grid F1 Podcast, Magnussen deixou claro que nem por um momento, ele chegou a considerar um retorno para a F1. Por causa do caminho diferente que a Haas havia tomado, Magnussen não esperava um retorno ao seu antigo time.

Ainda assim, o nome de Steiner apareceu em seu telefone e Magnussen naturalmente sabia do que se tratava. Apesar do fato de Magnussen ter preferido não correr atrás, ele imediatamente disse ‘sim’ ao seu ex e agora atual chefe de equipe. De fato, Magnussen teve um bom pressentimento com a conversa com Steiner.

“Ele meio que me deu algumas indicações de quanto trabalho e esforço foram investidos no carro, ele não disse que seria tão bom. Acho que eles fizeram um grande esforço e sacrificaram o ano passado totalmente, para que eles pudessem se concentrar no carro deste ano. Eu sei o que a equipe pode fazer quando faz certo. Eu sei que no passado, o que estávamos vendo em 2018, é que o carro era excelente, e em 2019 também era bom”, disse o piloto de 29 anos.

Magnussen sabia que a equipe tinha potencial, mas só descobriu o quão bom o carro era, durante a primeira corrida. “Quando você pilota um carro de Fórmula 1 nos testes de pré-temporada, não pode comparar os tempos de volta com outras equipes, mas tive a sensação de que seria bom”, concluiu o dinamarquês.