Mario Andretti, campeão mundial de F1 e conselheiro da Cadillac/General Motors, negou os rumores de que a saída de seu filho, Michael, da liderança do projeto Andretti para se tornar a 11ª equipe na Fórmula 1, tenha sido um fator decisivo na aceitação da entrada da equipe. Após diversas tentativas para entrar no grid da F1, Michael se afastou do projeto, dando lugar a Dan Tworiss.
Em entrevista à Motorsport.com, Mario esclareceu: “Não era apenas sobre Michael,” afirmou. “Não vejo grandes problemas dentro do grupo. Posso garantir que, no final das contas, não era tão simples assim.”
Ele acrescentou que o afastamento de Michael já era uma possibilidade antes mesmo da decisão da F1 aprovar a entrada da equipe, em parceria com a GM para 2026. A equipe Andretti-GM terá motores fornecidos pela Cadillac inicialmente, mas a partir de 2028 será desenvolvidos pela própria GM.
Mario também comentou sobre as especulações de que a mudança de liderança foi um fator decisivo na aceitação da proposta: “Havia muitas coisas acontecendo, mas aconteceu. Pode ter feito parecer que esse era o fator chave, mas não era. Poderíamos analisar tudo até o fim, mas havia elementos que não estavam totalmente claros.”
Ele também mencionou que Michael já pensava em se afastar do projeto antes mesmo de tomar a decisão: “Acho que ele já estava pensando nisso de qualquer maneira,” concluiu.
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