Toto Wolff já deixou claro que não concorda com a asa flexível da concorrência e que um protesto formal será feito em Baku. Helmut Marko não entende o clamor e não acredita nas ameaças.
A Mercedes abriu o ataque à Red Bull fora da pista. De acordo com a Mercedes, a asa traseira do RB16B se move mais do que o permitido. A FIA também viu isso, e vai realizar novos testes a partir do Grande Prêmio da França.
“Estamos mudando nossa asa para que passe nos novos testes exigidos pela FIA. Mas isso não funcionará até Baku. Não podemos fazer isso em termos de tempo, porque temos que ajustar toda a extremidade traseira do carro. Na Fórmula 1 é comum que a concorrência olhe de perto quando existe algo de especial no carro. Fizemos isso quando a Mercedes apareceu com o inovador sistema DAS no ano passado. A FIA declarou o sistema ilegal, mas eles ainda puderam usá-lo até a última corrida. Nós aceitamos isso. Por que a Mercedes agora não aceita que a mesma coisa seja feita com nossa asa traseira?”, questionou Marko, falando ao F1-insider.com.
Marko, portanto, abre o contra-ataque à Mercedes. “Esperamos que os testes para a asa dianteira também sejam mais apertados, isso é justo. Porque especialmente a asa dianteira da equipe de Toto Wolff tem que ser verificada. De qualquer forma, também há potencial para protesto”. No entanto, Marko não vê isso chegar ao ponto em que a Mercedes realmente faça um protesto.
“A Mercedes teria que protestar contra oito carros. Porque além de nós, Ferrari, Alfa Romeo e Alpine também seriam afetados. Você realmente quer fazer isso e causar um grande escândalo na F1? Acho que não”, concluiu o conselheiro da Red Bull.
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