F1
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29 de agosto de 2017 15:30

Mateschitz certo da permanência de Verstappen: “Não tem para onde ir”

O proprietário da equipe, Dietrich Mateschitz, foi direto. A Red Bull não perderá Max Verstappen para a próxima temporada.

Isso apesar do fato da frustração do jovem Max Verstappen, 19 anos, ter abandonado seis das doze corridas até agora no ano, com a última acontecendo em Spa.

“Uma taxa de falha de 50 por cento é simplesmente inaceitável”, disse Mateschitz à ‘Speed Week’.

Mas antes, um dos chefes da Red Bull, o Dr. Helmut Marko, disse que não liberaria Verstappen de seu contrato que vai até 2019, mesmo por 100 milhões de euros.

“O Dr. Marko me valorizou em 100 milhões, então quem sabe? Verstappen responder a ‘Ziggo Sport’ na segunda-feira pós Bélgica. “Talvez eu vá para (clube de futebol) o Paris Sainz-Germain”, brincou o holandês.

De acordo com o pai de Max e também seu gerente Jos, a paciência de seu filho está acabando.

“Eu percebo que Max está muito chateado”, disse Jos Verstappen, ex-piloto de F1.

“É difícil manter suas motivações quando isso acontece o tempo todo. Ele liderou seu companheiro de equipe em meio segundo, mas na corrida ele de repente abandonou em sete ou oito voltas.

“Isso não deve acontecer em uma equipe deste nível”, acrescentou Jos.

Dada a retórica dos fatos, é óbvio questionar se Verstappen pode mesmo permanecer comprometido com a Red Bull por muito mais tempo.

“Talvez não seja o momento certa para fazer essa pergunta”, admitiu Jos, “em uma situação como essa, você começa a questionar tudo”.

No entanto, as únicas equipes mais competitivas do que a Red Bull no momento são Mercedes e Ferrari, e suas duplas de pilotos não irão mudar para 2018.

“Nós somo o melhor time restante”, disse Marko à televisão alemã ‘Sky’.

Mateschitz concorda que Verstappen não tem para onde ir.

“No momento, para onde ele iria? O bilionário austríaco questionou. “Mas sabemos que não podemos manter o Max no futuro se não pudermos dar-lhe um bom carro”.

Toda a culpa está sendo depositada na fornecedora de motores da Red Bull, Renault, mas Mateschitz acrescentou: “Nada mudou para nós.

“Não podemos ter um Mercedes ou Ferrari, e uma Honda não nos ajudaria”.

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