Mazepin vai correr sob bandeira neutra após proibição da Rússia

Nikita Mazepin, estreante na F1 pela Haas, será forçado a correr sob uma bandeira neutra nesta e na próxima temporada, após uma extensão da proibição antidoping contra atletas russos.

O Tribunal Arbitral do Esporte (CAS) decidiu no final do ano passado que a proibição da Rússia em competir em eventos esportivos de caráter mundial, seria mantida depois que o doping patrocinado pelo estado foi descoberto nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014 em Sochi.

A Agência Mundial Antidopagem (WADA) recomendou uma proibição de quatro anos, mas a CAS reduziu para dois anos, o que significa que Mazepin será forçado a correr sob uma bandeira neutra em 2021 e 2022.

Isso significa que a Rússia não terá uma equipe nas Olimpíadas deste ano, embora alguns atletas tenham optado por também competir sob uma bandeira neutra.

Mazepin será forçado a fazer o mesmo, depois que a Federação Russa de Automobilismo confirmou esta semana que a decisão do CAS se estenderia aos pilotos que competem em campeonatos mundiais, como F1, Fórmula E, WRC e WEC.

Os pilotos também serão proibidos de exibir emblemas ou símbolos nacionais e não podem usar as palavras ‘Rússia’ ou ‘Russo’.

Também não será executado o hino nacional russo, inclusive no Grande Prêmio da Rússia, que teve autorização para ser realizado.

No entanto, os pilotos poderão usar as cores da bandeira russa, no macacão, capacete, ou equipamento da equipe, e os espectadores podem exibir bandeiras russas para mostrar seu apoio.

O piloto russo, Robert Shwartzman, escapará das mesmas restrições na Fórmula 2, pois a categoria não é classificada como um ‘campeonato mundial’.

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