Nikita Mazepin afirmou que planeja processar a Haas por ‘salários atrasados’, que ele alega serem devidos pela equipe.
O contrato de Mazepin e o do ex-patrocinador da Haas, Uralkali, foram rescindidos após a primeira pré-temporada na Espanha este ano, como uma resposta direta à invasão da Ucrânia pela Rússia.
Tanto Mazepin quanto seu pai, Dmitry, estão entre vários russos de alto nível empresarial que enfrentam sanções da União Europeia e do Reino Unido.
A tentativa de Dmitry em recuperar o dinheiro do patrocínio da Haas, já foi frustrada depois que ele foi adicionado à lista de sanções do Reino Unido.
Falando em entrevista ao meio de comunicação russo RBC, o ex-piloto da Haas explicou que a ação legal é ‘pessoal’ entre ele e a equipe, e não envolve a Uralkali.
“Quando o contrato foi rescindido, a Haas tinha salários em atraso para mim em 2022”, afirmou Mazepin. “Estou falando apenas do fato de que as obrigações contratuais não foram cumpridas.”
“Você também precisa entender que tínhamos dois contratos independentes, e quebrar o acordo de patrocínio com a Uralkali, não teve um impacto direto no meu futuro na equipe. Então eles tomaram duas decisões separadas. Eu não vi meu dinheiro, então vamos ao tribunal”, disse o ex-piloto de F1.
Além da Haas cortar laços com Mazepin e a Uralikali, a F1 rescindiu seu contrato com o promotor do GP da Rússia, Rosgonki.
Dizendo que entende que o promotor recebeu dinheiro pelo evento cancelado, Mazepin acredita que ele deveria receber da mesma forma da Haas.
“Segundo minhas informações, a Fórmula 1 pagou dinheiro a Rosgonki pelo cancelamento do GP da Rússia, e assim, a categoria deu um exemplo de etiqueta”, continuou ele.
“Existem relações comerciais e você não pode quebrar, isso está errado. Infelizmente, nem todos são guiados por isso”, concluiu.
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