McLaren quer rapidez da FIA sobre negociações das regras da F1 para 2021

Existem várias diferenças de opiniões entre as equipes e chefes de Fórmula 1, sobre a visão do que deve ser feito nas corridas e grandes prêmios a partir de 2021. Apesar disso, o diretor executivo da McLaren, Zak Brown, acredita que já chegou a hora da FIA ajudar a “empurrar as novidades” e evitar a chance de que Ferrari ou Mercedes saiam da F1.

“Junto com a FIA, há muita conversa que a Liberty [o proprietário da F1] precisa fazer. A FIA é seu parceiro no futuro da F1, e precisamos rapidamente vê-los colocar na mesa [os planos para o futuro]. Eu concordo com o presidente da Ferrari, Sergio Marchionne, que é a “voz” neste momento: precisamos ver a visão colocada no papel para as equipes”, disse Brown durante os testes da pré-temporada em Barcelona.

Embora a F1 esteja comprometida com seus pacotes de regras atuais, até o final de 2020, Brown pensa que as discussões sobre o que acontece depois dessa data não podem avançar para além deste ano.

“Nós da McLaren precisamos ter – assim como qualquer negócio – um plano de negócios de cinco ou 10 anos. 2021 está para chegar e as equipes concordam com a direção estratégica, da conversa de controlar os custos e obter um mecanismo mais equilibrado. Na primeira metade deste ano, precisamos ter 2021 planejado, porque as grandes equipes, como nós, precisaremos nos adaptar às novas regras potenciais e isso leva tempo”, falou o diretor executivo da McLaren.

Brown disse que houve um pequeno progresso em avançar as regras dos motores de 2021, decisão que ocorreu em uma reunião polêmica em novembro, que deixou Mercedes, Renault e Ferrari infelizes sobre o que estava sendo planejado.

Zak Brown também diz que tem um alinhamento muito grande com Sergio Marchionne (presidente da Ferrari) e Toto Wolff (chefe da Mercedes), em conversas sobre a direção futura do esporte: “Pode haver algumas diferenças de opiniões sobre como você aterrissa nessas conclusões, mas precisamos ver algo definitivamente colocado na mesa para nos dar algo para reagir”, diz Brown.